30 de abr 2025
Bebês reborn conquistam fãs e geram debates sobre vínculos emocionais com bonecas
Bebês reborn, bonecas hiper realistas, geram debates sobre vínculos emocionais e implicações psicológicas. Entenda essa nova tendência.
Foto de um grupo de pessoas em uma praia durante o pôr do sol. (Foto: Reprodução)
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Os bebês reborn, bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos, estão em alta nas redes sociais, gerando debates sobre os laços emocionais que as pessoas formam com esses objetos. A popularidade dessas bonecas começou na década de noventa, mas ganhou força novamente em 2017.
Essas bonecas são confeccionadas artesanalmente, com detalhes que buscam simular a aparência de um bebê real. Os artistas que as criam se esforçam para reproduzir características humanas, como textura da pele, coloração e até cheiros. Algumas versões possuem até simulação de batimentos cardíacos e respiração. Os preços variam bastante, com modelos simples a partir de R$ 500, enquanto os mais elaborados podem ultrapassar R$ 10 mil.
Os fãs de bebês reborn costumam investir em enxovais completos, incluindo roupinhas, fraldas e acessórios. Para muitos, o ato de cuidar dessas bonecas representa um desejo de cuidar de algo, uma prática que, segundo a psicóloga Rita Calegari, é cada vez mais rara na sociedade. Ela afirma que não há nada de errado em criar vínculos com objetos.
Por outro lado, o psicólogo Aurélio Melo alerta que essa humanização de objetos pode levar a uma relação vazia. Ele argumenta que a interação com as bonecas pode resultar em confusão entre o real e o imaginário, potencialmente levando a transtornos psicológicos. A discussão sobre os bebês reborn revela um fenômeno social complexo, que envolve tanto aspectos positivos quanto preocupações sobre a saúde mental.
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