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Bebês reborn conquistam fãs e geram polêmica nas redes sociais em São Paulo

Bebês reborn geram polêmica nas redes sociais após viralização de evento em São Paulo; psicóloga analisa vínculos emocionais com os bonecos.

Júlia Brandão, artesã e colecionadora de bonecos reborn em Mato Grosso do Sul (Foto: @ateliejuliabrandao no Instagram)

Júlia Brandão, artesã e colecionadora de bonecos reborn em Mato Grosso do Sul (Foto: @ateliejuliabrandao no Instagram)

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Adrielly Souza, São Paulo – O Encontro Reborn em São Paulo ganhou destaque nas redes sociais, gerando discussões sobre os bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos. A psicóloga Isabela Zeptsk analisa o vínculo emocional que as pessoas desenvolvem com esses objetos.

Elaine Alves, de 37 anos, é uma das colecionadoras que compartilha sua rotina com os "filhos" reborn nas redes sociais, onde possui mais de 100 mil seguidores. A influenciadora começou sua coleção após ver um boneco em um programa de televisão. Atualmente, possui mais de 15 bonecos e afirma que, apesar das críticas, não se deixa abalar. "Tento sempre não me importar com o ódio", diz.

Os encontros, organizados por Andréia Janaína, atraem participantes de diversas partes do Brasil. "Normalmente, alcançamos mais de 100 participantes", afirma. Esses eventos são descritos como terapêuticos, proporcionando um espaço seguro para que as mulheres se divirtam e façam novas amizades.

O Papel das "Cegonhas"

Além das colecionadoras, as "cegonhas" são artistas que criam os bonecos reborn. Júlia Brandão, de 29 anos, comanda um ateliê e destaca que a maioria de suas clientes é de São Paulo. O processo de criação é detalhado e pode levar a valores superiores a R$ 4 mil por boneco.

Na Alana Babys, uma maternidade especializada, os clientes vivenciam um "parto simulado" com bonecos que podem custar até R$ 9 mil. Apesar das críticas nas redes sociais, a prática é defendida como uma forma de encantamento e emoção.

Vínculo Emocional

O interesse pelos bonecos reborn aumentou durante a pandemia, quando muitos buscaram alternativas para vínculos afetivos. A psicóloga Isabela Zeptsk explica que o apego a esses bonecos pode refletir necessidades emocionais, como o desejo de cuidar ou elaborar perdas. "Ser mãe não é apenas um evento biológico, mas uma experiência simbólica", conclui.

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