Rage rooms oferecem espaço seguro para liberar a raiva com destruição controlada

As rage rooms, ou "salas da raiva", estão se tornando populares no Brasil, permitindo que pessoas liberem suas frustrações em ambientes controlados. O conceito, que surgiu no Japão em dois mil e oito, oferece a oportunidade de quebrar objetos como louças e eletrodomésticos com marretas e tacos de beisebol.

Estabelecimentos em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Contagem oferecem experiências que variam de R$ 25 a R$ 1.800. Cada sessão inclui equipamentos de segurança, como óculos e capacetes, e regras de vestimenta, como a proibição de saltos. Após a destruição, a limpeza é feita pela equipe do local, e os materiais são geralmente reciclados.

Opções de Experiência

A Rage Room CT, em São Paulo, é uma das primeiras do país. Os participantes pagam uma taxa fixa a partir de R$ 25 para 30 minutos, além do custo dos itens a serem quebrados. As opções incluem garrafas a R$ 1 e eletrodomésticos a partir de R$ 50. Para grupos maiores, há pacotes que permitem destruir um carro por R$ 1.800.

No Rio de Janeiro, a Destruction Zen oferece sessões a partir de R$ 45, permitindo que os participantes levem seus próprios objetos para destruir. Em Contagem, a Sala da Raiva cobra R$ 49,90 por um pacote que inclui a destruição de seis garrafas e um eletrônico pequeno.

Aspectos Psicológicos

Especialistas afirmam que a experiência de quebrar objetos pode liberar endorfinas, proporcionando alívio temporário do estresse. No entanto, profissionais de saúde alertam que os efeitos são de curto prazo e não substituem tratamentos adequados para ansiedade e estresse.

As rage rooms se destacam como uma forma inovadora de lidar com emoções, atraindo um público diversificado em busca de uma válvula de escape para suas frustrações.