Lifestyle

Lee So-yeon se torna ativista contra a fast fashion após seis anos sem comprar roupas novas

Lee So yeon se tornou ativista climática após descobrir os impactos da fast fashion. Ela promove a troca de roupas e lançou um livro sobre valorizar peças com histórias. O aplicativo Lucky Sweater facilita trocas sustentáveis, refletindo mudança de mentalidade. A indústria da moda é responsável por até 10% das emissões de gases de efeito estufa. A aceitação crescente de roupas de segunda mão desafia o consumismo e melhora a saúde mental.

Ambientalista coreana se levanta contra o hiperconsumo da moda e diz não comprar roupas novas há seis anos. (Foto: AFP)

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Lee So-yeon, uma jovem de 30 anos, transformou sua vida ao deixar de ser uma compradora compulsiva de roupas para se tornar uma ativista climática. Sua mudança começou após encontrar uma jaqueta acolchoada a apenas 1,50 dólar em uma loja da H&M, o que a levou a investigar os impactos da fast fashion. Lee ficou chocada ao descobrir que o custo de produção de muitas peças é inferior a um dólar, enquanto as trabalhadoras que as confeccionam recebem salários extremamente baixos, além de enfrentar danos ambientais significativos.

Desde sua epifania, há seis anos, Lee não adquiriu mais roupas de fast fashion e agora opta por um guarda-roupa mais sustentável, composto por peças de segunda mão, incluindo uma jaqueta de couro que pertenceu à sua mãe. Ela acredita que "a roupa mais ecológica é aquela que já está no seu armário" e promove a troca de roupas entre amigos e familiares, além de ter escrito um livro sobre a importância de valorizar as histórias por trás das peças, em vez de seguir tendências passageiras.

O aplicativo Lucky Sweater, fundado por Tanya Dastyar, oferece uma plataforma para troca de roupas, focando em marcas sustentáveis. Dastyar observa que as pessoas estão começando a perceber que podem expressar seu estilo sem a necessidade de comprar roupas novas. Embora a troca de roupas usadas não proporcione a mesma satisfação imediata que a compra de fast fashion, ela é mais gratificante a longo prazo, refletindo uma mudança na relação das pessoas com a moda.

Lee também destaca como romper com o consumo excessivo melhorou sua saúde mental, especialmente após a tragédia do Rana Plaza em 2013, que resultou na morte de mais de 1.130 trabalhadores da indústria da moda. A indústria é uma das mais poluentes, representando até 10% das emissões de gases de efeito estufa, e a maioria das roupas modernas é feita de materiais sintéticos que não se decompõem. Apesar dos esforços para promover a moda sustentável, na Coreia do Sul, ainda há um estigma em relação ao uso de roupas de segunda mão, com muitos as considerando indesejadas.

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