Mount Fuji terá taxa de $27 e exigirá teste de segurança para escaladores

Mount Fuji, um ícone do Japão e Patrimônio Mundial da UNESCO, enfrenta desafios devido ao aumento do turismo, que resultou em problemas de lixo e segurança. Para mitigar esses impactos, as prefeituras de Shizuoka e Yamanashi implementaram novas regras para a temporada de escalada de 2025, que ocorre de julho a setembro. A partir de agora, os visitantes precisarão pagar 4.000 ienes (cerca de R$ 27) por um permissão e reservar horários online, limitando a entrada a 4.000 pessoas por dia.

Além do aumento na taxa, os escaladores devem participar de um curso sobre segurança e regras locais, seguido de um teste. Essa medida visa reduzir acidentes, já que muitos turistas têm se machado por usarem equipamentos inadequados. Outra nova regra proíbe a subida no monte entre 14h e 3h para quem não estiver hospedado em um dos abrigos ao longo das trilhas, incentivando pernoites e evitando subidas perigosas.

Essas ações refletem uma tendência maior no Japão, onde atrações como o Santuário de Itsukushima começaram a cobrar taxas de entrada para controlar o fluxo de visitantes. O turismo excessivo não é um problema exclusivo do Japão; incidentes de comportamento inadequado de turistas têm sido registrados globalmente, como o caso de uma turista americana que foi filmada sequestrando um filhote de wombat.

O mês de março foi particularmente agitado, com vários episódios de comportamento disruptivo em aviões e locais turísticos, incluindo um homem que tentou passar por segurança com uma tartaruga escondida em suas roupas. Essas situações ressaltam a necessidade de um gerenciamento mais eficaz do turismo, visando preservar tanto a segurança dos visitantes quanto a integridade dos locais visitados.