Mãe leva filhos à Amazônia e promove experiências de conexão com a natureza

Recentemente, uma mãe compartilhou sua experiência ao levar os filhos para Novo Airão, na Amazônia, e refletiu sobre o que significa ser uma “mãe corajosa”. Em um grupo de mães, ela recebeu elogios, mas questionou se realmente era coragem levar os filhos para a floresta. Para ela, isso representa uma extensão natural de seu desejo de proporcionar experiências que vão além dos livros.

A mãe destacou a importância de ativar os sentidos das crianças e oferecer vivências em primeira pessoa. Ela acredita que valorizar a floresta vai além de discursos, exigindo tempo, presença e escuta. A desconexão das telas é vista como essencial para uma experiência mais profunda. Conhecer a Amazônia, segundo ela, é um ato de escolha e não de bravura.

Ela mencionou que muitos têm medo de animais, da água escura do Rio Negro e do silêncio da floresta. Contudo, enfatizou que conhecer a Amazônia deveria ser parte do caminho para quem se considera antirracista e progressista. Levar os filhos para a floresta na infância ajuda a nutrir novos imaginários e a entender as múltiplas narrativas locais.

A mãe se emocionou ao ver as crianças ouvindo histórias, como a lenda do boto-cor-de-rosa, contadas por quem vive a realidade amazônica. Para ela, tocar e ouvir a floresta é fundamental, pois cria memórias e cultiva amor. Sem amor, é difícil desenvolver um senso de urgência para proteger o que ainda existe. Ela aceitou o título de mãe corajosa, pois acredita que a maior aventura é conhecer a terra e a história com olhos e corações abertos.