Lifestyle

Produtores tradicionais se adaptam à nova tendência do vinho sem álcool

O mercado de bebidas sem álcool cresce, atraindo consumidores por saúde e religião. Bordeaux, França, inova na produção de vinhos sem álcool com centrifugação. Frédéric Brochet e Chateau Clos de Bouard lideram a transformação do setor. Vinho sem álcool já representa um terço das vendas da vinícola. A aceitação dessa bebida pode preservar a cultura do vinho no futuro.

Frédéric Brochet: responsável pela revolução (Foto: //BBC)

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A crescente demanda por vinhos sem álcool tem gerado debates no setor, especialmente após a participação de profissionais na ProWine, a maior feira de vinhos das Américas. Cerca de 93% dos consumidores de bebidas sem álcool também consomem vinhos e cervejas tradicionais, segundo a empresa Nielson. Essa tendência, que pode parecer uma novidade, já movimentou meio bilhão de dólares nos Estados Unidos em 2024, com um crescimento de 31% em um ano.

Na França, a região de Bordeaux se destaca na produção de vinhos sem álcool, com enólogos como Frédéric Brochet liderando essa transformação. Ele explica que, anteriormente, o processo de destilação resultava em produtos de baixa qualidade, mas agora a centrifugação preserva as propriedades organolépticas, como cor e aroma. Coralie de Bouard, do Chateau Clos de Bouard, revelou que um terço das vendas da vinícola já é de vinhos sem álcool, um reflexo da aceitação crescente do mercado.

As sommelières Cássia Campos e Daniela Bravin ressaltam que a inclusão de rótulos sem álcool no mercado de vinhos é uma forma de democratizar o consumo, permitindo que pessoas que não bebem álcool possam desfrutar da experiência. “Não dá romantizar o consumo diário de álcool”, afirma Daniela, destacando a importância de agregar novos consumidores ao universo do vinho.

A aceitação dos vinhos sem álcool é vista como uma evolução necessária para a indústria, com Brochet afirmando que essa inovação pode ser crucial para a preservação da cultura do vinho. “Os barris de carvalho um dia foram uma revolução, as rolhas outra, e agora esse tipo de produção pode salvar a indústria do vinho”, conclui.

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