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Terroir de Fronton: a singularidade da négrette em suas diversas expressões

A AOC Fronton, famosa por sua diversidade de solos, enfrenta desafios climáticos. Vignerons promovem cépages autochtônes, como bouysselet, para diversificação. Quatro episódios de gel nos últimos anos impactaram a produção local. A demanda por AOC em branco com bouysselet deve ser feita em 2025. Vinhos identitários da região, como a négrette, são valorizados por sua singularidade.

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O AOC Fronton, localizado nas terras aluviais do Tarn, é caracterizado por suas três terrasses: baixa, média e alta, formadas ao longo do Quaternário. A baixa é a mais extensa, enquanto a alta, a mais antiga, apresenta solos ricos em graviers e galets. A diversidade do solo, que varia de limons a argilas, influencia diretamente o potencial vitícola das parcelas, que precisam ser analisadas para resistir a eventos climáticos extremos, como os recentes géis.

A família Ribes, no domínio Le Roc, cultiva 35 hectares de vinhedos, destacando a négrette em diferentes expressões, como na cuvée La Folle Noire d’Ambat. A négrette de Ambat, colhida precocemente, é vinificada em semi-carbonique para preservar frescor. A região também abriga vinhos de outros produtores, como o château Boujac, que enfrenta desafios devido a quatro géis nos últimos oito anos, afetando suas plantações.

Os vinhos da AOC Fronton são majoritariamente elaborados a partir da négrette, com uma produção de 55% de tintos e 45% de rosés. A região tem buscado valorizar seus cépages autochtones, como o bouysselet, que pode ser uma solução para o aquecimento global, permitindo a produção de vinhos com menor acidez e mais frescor. A introdução de até 10% de negret pounjut e bouysselet nas assemblages é uma estratégia para diversificar e fortalecer a identidade da AOC.

Os vinhos recomendados incluem opções de diversos domínios, como o Domaine Plaisance Penavayre e o Château Baudare, que oferecem rótulos como Tot ço que cal e Perle Noire. A busca por uma AOC para vinhos brancos à base de bouysselet está em andamento, com expectativa de formalização em 2025, refletindo o potencial inexplorado dessa variedade na região.

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