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Trump ameaça taxar champanhe francês em 200% e gera temor na indústria vitivinícola

Donald Trump ameaçou impor tarifa de 200% sobre champanhe francês, afetando exportações. A região de Épernay, produtora de champanhe, teme impactos devastadores na economia local. Pequenos distribuidores americanos também sofreriam com aumento de preços e cancelamento de investimentos. A guerra comercial se intensifica, afetando relações entre EUA e França, além do setor vinícola. O ministro francês das Relações Exteriores criticou a situação e buscará diálogo em Washington.

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Donald Trump ameaçou impor tarifas de 200% sobre champanhes, vinhos e destilados da França e da União Europeia, caso a UE não revogue os novos impostos de 50% sobre o whisky americano. A declaração foi feita em Épernay, capital do champanhe, onde a preocupação é palpável entre produtores e comerciantes. Calvin Boucher, gerente da Michel Gonet, afirmou que uma tarifa dessa magnitude "esmagaria" negócios, triplicando o preço de um champanhe de US$ 125.

Os produtores franceses exportam cerca de 27 milhões de garrafas para os EUA, totalizando aproximadamente € 810 milhões (US$ 885 milhões) em 2023. A região de Champanhe, que abrange 340 quilômetros quadrados, segue rigorosos padrões de produção, com mais de 4 mil viticultores e 360 casas de champanhe. As maiores marcas, como Dom Pérignon e Moët & Chandon, dominam o mercado, representando um terço das vendas totais.

A guerra comercial já impacta o setor, que enfrenta desafios como a diminuição do consumo entre os jovens e uma colheita reduzida devido ao clima. Nathalie Doucet, da Besserat de Bellefon, expressou preocupação com as consequências da guerra comercial, que se soma a crises na Europa. Cyril Depart, proprietário de uma loja de vinhos, destacou que o impacto se estenderá a importadores e pequenos negócios nos EUA.

O ministro das Relações Exteriores da França, Eric Lombard, criticou a guerra comercial, chamando-a de "idiota" e anunciou que viajará a Washington para buscar diálogo. Enquanto isso, as grandes casas de champanhe permanecem em silêncio, aguardando desdobramentos sobre a ameaça de Trump e possíveis negociações entre os governos.

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