- O Departamento de Justiça dos Estados Unidos estima ter centenas de milhares de registros adicionais sobre Jeffrey Epstein para revisar, processo que envolve cerca de duzentos analistas e deve durar mais uma semana.
- Na atual leva de informações, o DoJ divulgou cerca de trinta mil registros relacionados a Epstein e a Ghislaine Maxwell, com foco em possíveis co-conspiradores e menções a Donald Trump.
- Entre os materiais, aparecem referências a Trump em mensagens anteriores, incluindo e-mails de 2020 que mencionam viagens em jato particular de Epstein com o então presidente e outras pessoas.
- Também foram identificadas informações falsas, como uma carta atribuída a Epstein a Larry Nassar e um vídeo falso de Epstein em cela, além de itens com pouca explicação.
- Líderes do Senado e defensores das vítimas cobraram maior transparência, enquanto o DoJ afirma continuar a cumprir a produção de documentos exigida por lei e a separar fatos de boatos.
O Departamento de Justiça dos EUA divulgou parte dos arquivos relacionados a Jeffrey Epstein, com ampla redação. A entrega envolve centenas de milhares de registros que seguem sob revisão contínua. A divulgação total deve ocorrer ainda sob avaliação interna.
Nova remessa oficial revelou cerca de 30 mil registros dos casos de Epstein e de Ghislaine Maxwell, com foco em possíveis co-conspiradores e menções ao ex-presidente Donald Trump. Foram encontradas também itens que se mostraram falsos, como uma carta atribuída a Epstein e um vídeo de suicídio, além de críticas sobre o volume divulgado.
Detalhes da nova entrega
Os documentos incluem menções a possíveis co-conspiradores identificados por funcionários do FBI, a partir de comunicações internas em Nova York. Entre os nomes não redigidos aparecem Maxwell, Jean-Luc Brunel e Leslie Wexner, sócio de Epstein que negou envolvimento em crimes. A avaliação continua para esclarecer ao menos três pontos.
O DoJ ressaltou que a produção de documentos é obrigatória por lei e que a veracidade pode variar entre os itens, incluindo conteúdos que se mostraram falsos. A defesa do órgão também afirmou que o processo busca separar fato de boato, mantendo a transparência necessária.
Reação pública e política
A divulgação parcial provocou reação de vítimas e de setores jurídicos, com pedidos por maior clareza sobre a lista de co-conspiradores e o alcance das investigações. O líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, pediu transparência sobre quem estava na lista, como atuaram e por que não houve proferimento de acusações.
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