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Morte de passageiro no metrô de São Paulo levanta questões sobre segurança nas plataformas

Após a morte de um passageiro na linha 5 Lilás, a ViaMobilidade promete instalar sensores de segurança até fevereiro de 2026.

Movimentação no momento do acidente na Linha 5-Lilás (Foto: Reprodução/TV Globo)

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O passageiro Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, de 35 anos, faleceu na terça-feira (6) após ficar preso entre o trem e a porta da plataforma na Estação Campo Limpo, da linha 5-Lilás. O incidente ocorreu devido à ausência de sensores de segurança nas portas, que poderiam ter evitado o acidente. Lourivaldo, que residia em Taboão da Serra, utilizava o metrô diariamente para se deslocar.

O caso gerou indignação entre os passageiros. A auxiliar de limpeza Daniela dos Santos criticou a falta de organização na operação da linha, afirmando que a situação está cada vez pior. O acidente levantou questões sobre a segurança nas estações e a necessidade de medidas preventivas.

Em resposta ao incidente, a ViaMobilidade anunciou que instalará sensores de presença nas portas das plataformas até fevereiro de 2026. Atualmente, as estações sob sua administração não possuem esses dispositivos, ao contrário das linhas operadas pelo Metrô do Estado, que já contam com sensores em várias estações.

Os sensores são projetados para detectar obstruções e impedir o fechamento das portas, evitando acidentes. Especialistas em segurança afirmam que a falta desses dispositivos nas linhas da ViaMobilidade representa uma falha no projeto original das plataformas. O engenheiro Moacyr Duarte destacou que acidentes desse tipo são raros em sistemas de metrô bem projetados.

A ViaMobilidade também informou que implementará barreiras para cobrir o vão entre os trens e as portas das plataformas. Essa medida já foi adotada na Linha 2-Verde após um incidente semelhante. O presidente da ViaMobilidade, Francisco Pierrini, reafirmou o compromisso da empresa com a segurança dos passageiros.

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