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Ministério Público investiga acidente fatal na Estação Campo Limpo do metrô de São Paulo

Ministério Público investiga morte de passageiro na Estação Campo Limpo e cobra medidas de segurança da ViaMobilidade e do governo estadual.

Movimentação no momento do acidente na Linha 5-Lilás (Foto: Reprodução/TV Globo)

Movimentação no momento do acidente na Linha 5-Lilás (Foto: Reprodução/TV Globo)

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A Promotoria de Justiça do Consumidor de São Paulo iniciou uma investigação sobre a morte de um passageiro na Estação Campo Limpo da linha 5-Lilás, ocorrida na terça-feira (6). O homem ficou preso entre a porta da plataforma e o trem, que não possui sensores de segurança, levantando preocupações sobre a integridade dos passageiros.

O Ministério Público exige informações sobre as medidas de segurança da ViaMobilidade e do governo estadual. O documento destaca que o acidente revela uma "grave falha na segurança". A promotoria estipulou um prazo de cinco dias para que a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos e a ViaMobilidade se manifestem. Além disso, solicita que, em dez dias, o governo encaminhe o contrato de concessão e as medidas de segurança adotadas.

O acidente vitimou Lourivaldo Ferreira Silva Nepomuceno, de 35 anos, que era casado e pai de três filhos. A falta de sensores de presença nas estações da ViaMobilidade, ao contrário do que ocorre nas do Metrô, é uma das principais críticas levantadas. Esses sensores são projetados para evitar que as portas se fechem quando há obstruções.

Medidas de Segurança

O engenheiro Moacyr Duarte afirmou que acidentes desse tipo são raros em metrôs de outras partes do mundo, onde o espaço entre a porta do trem e a da plataforma é praticamente inexistente. Ele também mencionou falhas no projeto original das plataformas. Luis Kolle, presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Metrô, ressaltou que sistemas de segurança devem operar em modo "falha segura".

A ViaMobilidade anunciou que instalará barreiras para cobrir o vão entre os trens e as portas de plataforma até o segundo semestre de 2025. Além disso, a empresa se comprometeu a implementar sensores nos vãos até fevereiro de 2026, após um incidente semelhante na estação Vila Prudente.

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