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Familiares de vítimas de acidente aéreo processam autoridades por negligência profissional

Familiares de vítimas do acidente da Jeju Air processam 15 pessoas, incluindo autoridades, por negligência e pedem investigação aprofundada.

A aeronave da Jeju Air pousou de barriga no Aeroporto Internacional de Muan sem o trem de pouso acionado em 29 de dezembro. (Foto: Getty Images)

A aeronave da Jeju Air pousou de barriga no Aeroporto Internacional de Muan sem o trem de pouso acionado em 29 de dezembro. (Foto: Getty Images)

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Familiares de vítimas de acidente aéreo da Jeju Air processam autoridades por negligência

Familiares de setenta e duas vítimas do acidente aéreo da Jeju Air, ocorrido em dezembro, apresentaram uma queixa criminal contra quinze pessoas, incluindo o ministro dos Transportes da Coreia do Sul e o CEO da companhia aérea. Eles alegam negligência profissional e pedem uma investigação mais aprofundada sobre o desastre, que resultou na morte de cento e setenta e nove das cento e oitenta e uma pessoas a bordo, tornando-se o pior acidente aéreo da história sul-coreana.

Os parentes afirmam que o acidente não foi um evento isolado, mas sim um “grande desastre cívico causado pela gestão negligente de riscos evitáveis”. A queixa, protocolada na terça-feira, levanta questões sobre a resposta do controle de tráfego aéreo e possíveis violações de regulamentos na construção de uma elevação no final da pista do Aeroporto Internacional de Muan.

O voo, um Boeing 737-800, partiu de Bangkok e, ao se aproximar de Muan, os pilotos relataram ter atingido uma ave, declarando emergência. A aeronave tentou pousar de forma irregular, resultando em um aterrissagem de barriga e posterior explosão ao colidir com uma estrutura de concreto. Investigadores encontraram penas de aves nos motores, mas não determinaram a extensão do impacto do acidente.

Investigações em andamento

As autoridades já haviam iniciado uma investigação criminal antes da queixa, e o CEO da Jeju Air, Kim E-bae, foi impedido de deixar o país. Até o momento, ninguém foi indiciado. Um dos familiares, Kim Da-hye, expressou sua frustração com a “falta de progresso” nas investigações, afirmando que continuarão a buscar a verdade.

Além disso, alguns familiares têm enfrentado ataques online, incluindo teorias da conspiração e comentários maldosos. Oito pessoas foram detidas por postagens difamatórias relacionadas ao acidente. A situação continua a gerar indignação e clamor por justiça entre os afetados pela tragédia.

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