15 de mai 2025
Sabesp inicia construção de alça de acesso na Marginal Tietê para aliviar trânsito
Sabesp inicia obra emergencial na Marginal Tietê para aliviar tráfego após cratera na pista central. Estrutura deve ser liberada na próxima semana.
Estrutura vai permitir acesso da pista local para a central, até que cratera seja fechada (Foto: Divulgação/Sabesp)
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A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) iniciou a construção de uma alça de acesso na Marginal Tietê, na altura da Ponte Atílio Fontana, para melhorar o tráfego enquanto uma cratera na pista central é reparada. A obra, que deve durar um mês, visa aliviar o congestionamento no sentido da rodovia Castelo Branco.
A cratera foi causada por problemas na rede de esgoto, que se agravaram com a entrada de água da chuva. O buraco, que surgiu na madrugada do último domingo, levou à interdição da pista central. A alça de acesso terá duas faixas temporárias e permitirá que veículos da pista local acessem a pista central. A estrutura deve ser liberada para circulação na próxima segunda-feira.
A Sabesp informou que os custos da obra são de sua responsabilidade, uma vez que a cratera se formou devido a uma sobrecarga na rede de esgoto. O diretor de engenharia da Sabesp, Roberval Tavares, destacou que o uso inadequado da rede de esgoto por moradores contribuiu para o problema. Ele explicou que a água da chuva, que não deveria estar na rede de esgoto, entrou por erros na ligação de residências.
Problemas Estruturais
A cratera é resultado de uma fissura na caixa de inspeção de um interceptor de esgoto, localizada a dezoito metros de profundidade. Essa estrutura é responsável por transportar resíduos da região norte de São Paulo para a estação de tratamento em Barueri. A Sabesp já havia realizado uma manutenção corretiva há trinta dias, mas agora planeja substituir a caixa danificada e construir um novo poço de visita.
Especialistas questionam a responsabilidade atribuída aos moradores. Amauri Pollachi, coordenador do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento, argumenta que a mistura entre os sistemas de esgoto e drenagem é um problema estrutural e não deve ser atribuída apenas à população. Ele ressalta que a cidade já enfrentou chuvas intensas sem que ocorressem rompimentos semelhantes.
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