Guerra impede pai de brasileira presa em vulcão de viajar à Indonésia

Juliana Marins, uma brasileira de Niterói, caiu em um vulcão na Indonésia durante uma trilha na última sexta-feira, 20 de outubro. Ela escorregou e desceu 300 metros dentro do vulcão Rinjani, onde permanece presa.

O pai de Juliana, Manoel Marins Filho, enfrenta dificuldades para chegar ao local do acidente. O fechamento do espaço aéreo em Doha, Catar, devido a conflitos no Oriente Médio, impede sua viagem. Manoel está atualmente em Lisboa e aguarda a liberação do espaço aéreo para seguir para a Indonésia. Ele informou que seu voo obrigatoriamente passaria por Doha, complicando ainda mais a situação.

Equipes de resgate foram enviadas ao local, mas não conseguiram alcançar Juliana devido a fatores climáticos adversos, como terreno íngreme e pouca visibilidade. Até o momento, não há informações sobre o estado de saúde da brasileira, que está sem água e comida desde a queda. Um pertence de Juliana foi encontrado, mas as condições dificultam o resgate.

A situação se agrava com a escalada do conflito no Oriente Médio, que resultou em ataques do Irã a uma base dos Estados Unidos no Catar. O fechamento do espaço aéreo foi uma das consequências imediatas, afetando voos na região. Manoel expressou sua preocupação nas redes sociais, afirmando que não sabe quando poderá viajar para a Indonésia e acompanhar o resgate da filha.