24 de jun 2025




Tragédia em vulcão na Indonésia: corpo de brasileira é recuperado após busca intensa
Juliana Marins, brasileira de 26 anos, foi encontrada morta após acidente em trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, após busca de 85 horas.

Brasileira Juliana Marins aguardava resgate há horas após cair enquanto fazia trilha no Monte Rinjani, na Indonésia (Foto: Reprodução)
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Juliana Marins, uma brasileira de 26 anos, foi encontrada morta no Monte Rinjani, na Indonésia, após um acidente durante uma trilha. O corpo da jovem foi localizado na manhã de 24 de outubro, quatro dias após a queda, que ocorreu na noite de 20 de outubro.
Natural de Niterói, Juliana estava em uma viagem de mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo visitado países como Filipinas, Vietnã e Tailândia. A jovem, formada em Publicidade e Propaganda pela UFRJ, compartilhava suas experiências nas redes sociais, onde expressava sua paixão por aventuras ao ar livre.
As operações de resgate enfrentaram dificuldades significativas, incluindo terreno íngreme e condições climáticas adversas. Drones foram utilizados para localizar Juliana, que estava presa em um penhasco a cerca de 600 metros de profundidade. As equipes de busca, compostas por 48 socorristas, precisaram montar acampamentos devido à falta de segurança para prosseguir à noite.
Desafios no Resgate
A busca por Juliana começou após sua queda, que ocorreu em um trecho perigoso da trilha. A jovem estava acompanhada de um grupo, mas decidiu descansar enquanto os demais continuaram. O guia que a acompanhava negou ter abandonado a jovem, afirmando que esperou por ela por apenas alguns minutos.
A confirmação da morte foi feita pela família, que expressou gratidão pelo apoio recebido durante as operações de resgate. O pai de Juliana, Manoel Marins, viajou para a Indonésia para acompanhar os trâmites de liberação do corpo. A tragédia gerou comoção nas redes sociais, onde amigos e conhecidos lamentaram a perda da jovem.
Impacto e Lamentações
Juliana era conhecida por seu envolvimento em projetos sociais e por seu trabalho na comunicação. A ONG TETO, onde atuou como voluntária, lamentou sua morte, destacando seu papel significativo na organização. A situação também levantou preocupações sobre a segurança nas trilhas do Monte Rinjani, um destino popular, mas desafiador para turistas.
A tragédia de Juliana Marins ressalta os riscos associados a atividades de aventura em locais remotos. O caso mobilizou a atenção tanto do governo brasileiro quanto das autoridades indonésias, que acompanharam as operações de resgate.
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