24 de jun 2025



Militar da FAB desiste de trilha na Indonésia por falta de segurança
Juliana Marins morreu após acidente no Monte Rinjani, gerando críticas à segurança e infraestrutura de resgate na Indonésia.

Foto: Reprodução
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Juliana Marins, uma brasileira de 26 anos, faleceu após um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Ela ficou presa por quatro dias antes de ser resgatada, e sua morte foi confirmada pela família. O incidente ocorreu no último sábado, 21 de outubro, quando Juliana caiu da borda da cratera do vulcão enquanto caminhava com um grupo de turistas.
Vinicius dos Santos, militar da Força Aérea Brasileira (FAB), decidiu não realizar a mesma trilha após perceber a falta de segurança e equipamentos adequados. Em entrevista ao UOL News, ele destacou que a infraestrutura de emergência na Indonésia é precária, o que o levou a desistir da escalada. Ele relatou que, durante sua visita ao país, notou a ausência de equipamentos básicos de segurança, como capacetes e lanternas.
A morte de Juliana gerou críticas nas redes sociais sobre a resposta das autoridades locais. Muitos internautas expressaram indignação pela demora no resgate e pela falta de infraestrutura para garantir a segurança dos turistas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o ocorrido e afirmou que os serviços diplomáticos brasileiros estão prestando apoio à família da jovem.
As equipes de resgate enfrentaram dificuldades para alcançar o local do acidente, agravadas pelas condições climáticas adversas. A operação foi marcada por chuvas e terreno instável, o que dificultou a comunicação e a resposta imediata. Vinicius também criticou a suposta negligência das autoridades em investigar acidentes anteriores na região, onde ocorreram outras fatalidades nos últimos anos.
A tragédia levanta preocupações sobre o turismo de aventura e a necessidade de cuidados com planejamento e segurança. Especialistas recomendam que os turistas informem familiares sobre seus trajetos e evitem caminhadas noturnas, além de sempre optarem por guias credenciados. A segurança deve ser uma prioridade em atividades em áreas de risco, como trilhas em terrenos acidentados.
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