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Alpinista relata desafios e emoções durante resgate em vídeo impactante

Líder do resgate de Juliana Marins, Agam Rinjani quase morreu em operação marcada por condições extremas e riscos constantes.

Agam Rinjani, alpinista que liderou a ação de resgate do corpo da brasileira Juliana Marins no Monte Rinjani. (Foto: Reprodução)

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O alpinista Agam Rinjani, que liderou o resgate do corpo da brasileira Juliana Marins no Monte Rinjani, na Indonésia, relatou que quase perdeu a vida durante a operação. Em uma live nas redes sociais, ele compartilhou detalhes sobre as condições extremas enfrentadas pela equipe, que incluíram quedas de pedras e a necessidade de dormir pendurados em cordas.

Agam e sua equipe estavam a mais de 600 metros de profundidade quando realizaram o resgate. Durante a operação, eles enfrentaram um cenário perigoso, com pedras caindo constantemente e o suporte de ferro que sustentava as cordas tombando várias vezes. O alpinista mostrou sua perna machucada devido ao impacto das pedras e afirmou que essa foi a evacuação mais difícil que já realizou.

Desafios do Resgate

A equipe precisou passar a noite na beira do precipício, com uma inclinação de cerca de 60 graus, devido ao mau tempo. Agam descreveu a situação como crítica, com chuva, frio intenso e neblina, e eles passaram a noite sem se alimentar. Quatro helicópteros tentaram acessar a área, mas as condições climáticas impediram a aproximação.

O processo de evacuação começou às 6h e se estendeu até às 15h, horário local. A equipe teve que subir lentamente, devido ao risco de quedas de pedras. Agam expressou sua tristeza por não ter conseguido salvar Juliana viva, mas garantiu que fez o melhor que pôde.

Agradecimentos e Reconhecimento

A família de Juliana manifestou gratidão a Agam e aos voluntários que participaram do resgate. Em uma mensagem pública, eles reconheceram a dedicação e o esforço da equipe em um momento tão difícil. Após o resgate, Agam iniciou uma campanha para arrecadar fundos, não apenas para ajudar seus colegas, mas também para reflorestar a região.

A tragédia levantou questões sobre a segurança nas trilhas do Monte Rinjani, especialmente após o guia ter deixado Juliana sozinha. A irmã da jovem criticou as autoridades locais, sugerindo que o parque deveria ter sido fechado após o acidente.

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