Tradutora cria vaquinha para apoiar montanhista que resgatou brasileira no Rinjani

Após a trágica morte de Juliana Marins, de 26 anos, durante uma expedição no Monte Rinjani, na Indonésia, o montanhista local Agam Rinjani liderou as buscas para encontrar seu corpo. Juliana, natural de Niterói, no Rio de Janeiro, caiu em uma ribanceira enquanto realizava uma trilha. Seu corpo foi encontrado após uma complexa operação de resgate.

Agam, que inicialmente hesitou em aceitar doações, acabou cedendo à pressão nas redes sociais e criou uma vaquinha para arrecadar fundos. Ele prometeu dividir os valores com os colegas que participaram da missão e destinar parte para o reflorestamento da região. “Ele agradeceu de coração a todos e pediu desculpas por não conseguir trazer Juliana de volta”, relatou a tradutora Sinta Stepani, que ajudou na comunicação durante uma live.

A mobilização nas redes sociais foi intensa, com muitos brasileiros expressando apoio a Agam. A vaquinha já ultrapassou R$ 404 mil, superando a meta inicial de R$ 350 mil. O montanhista, conhecido por suas expedições e por seu carisma, se tornou um símbolo de solidariedade após a tragédia. Ele e sua equipe enfrentaram condições adversas durante o resgate, passando a noite ao lado do corpo de Juliana para evitar que ele deslizasse ainda mais.

A família de Juliana também se manifestou, agradecendo aos voluntários pela dedicação. Em uma publicação, expressaram sua gratidão pela coragem e apoio que receberam durante o resgate. A mensagem destaca que, apesar da dor da perda, o esforço dos voluntários proporcionou um momento de despedida à família.