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Explosão em escola na República Centro-Africana mata 29 alunos durante prova - Explosão em escola na República Centro-Africana mata 29 alunos durante prova

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Uma explosão em um transformador elétrico na República Centro-Africana resultou na morte de 29 estudantes e deixou mais de 280 feridos. O incidente ocorreu na quarta-feira, 25, durante a aplicação de exames finais no Colégio Barthelemy Boganda, em Bangui. O pânico se instaurou quando o barulho da explosão e a fumaça geraram uma corrida descontrolada entre os quase 6 mil alunos presentes.

De acordo com o diretor do hospital comunitário de Bangui, Abel Assaye, a tragédia foi exacerbada pela tentativa de fuga dos estudantes, que resultou em um esmagamento. O presidente Faustin-Archange Touadéra declarou luto nacional e determinou que os feridos recebam tratamento médico gratuito. A maioria das vítimas, incluindo 16 meninas, faleceu no local, e algumas tentativas de escapar foram fatais.

Reações e Investigações

As autoridades locais prometeram investigar as causas da explosão e a segurança nas escolas. O ministro da Educação, Aurelien-Simplice Kongbelet-Zingas, afirmou que medidas serão tomadas para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro. A situação na República Centro-Africana já era crítica, com o sistema educacional frequentemente afetado por crises e instabilidades.

Após a tragédia, uma vigília em homenagem às vítimas foi proibida pelas autoridades, gerando protestos contra a empresa nacional de energia, a Enerca. Colette Hiporo, mãe de dois alunos feridos, expressou indignação com a falta de segurança nas escolas. O Bloco Republicano pela Defesa da Constituição criticou a irresponsabilidade das autoridades em garantir a segurança dos estudantes.

Contexto Político

A República Centro-Africana enfrenta uma longa história de instabilidade política e conflitos. Apesar de uma redução na violência nos últimos anos, o país ainda lida com desafios significativos. As eleições municipais, legislativas e presidenciais estão previstas para agosto e dezembro deste ano, mas especialistas da ONU alertam para a necessidade de reformas na autoridade eleitoral para garantir a transparência e segurança nas votações.

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