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Misoginia se manifesta novamente na tragédia envolvendo Juliana

Morte de Juliana Marins na Indonésia destaca falhas na segurança do turismo de aventura e provoca revisão de protocolos pelo Itamaraty.

Juliana Marins: brasileira é encontrada morta quatro dias após cair em vulcão na Indonésia (Foto: Reprodução da internet)

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Um dos casos mais emblemáticos do Rio de Janeiro, o assassinato de Mônica Granuzzo Lopes Pereira, completou 40 anos. Em 15 de junho de 1985, a adolescente de 14 anos caiu do sétimo andar de um prédio na Zona Sul ao tentar escapar de uma tentativa de estupro. Na época, a sociedade se indignou mais com a escolha da jovem em ir ao apartamento do criminoso do que com o ato violento em si. A música "Mônica", de Ângela Ro Ro, retrata essa tragédia e a culpabilização das mulheres por suas decisões.

Recentemente, a morte de Juliana de Souza Pereira Marins, de 26 anos, na Indonésia, reacendeu o debate sobre a segurança no turismo de aventura. Juliana faleceu durante uma trilha no Monte Rinjani, evidenciando a falta de regulamentação e protocolos adequados no setor. A jovem, que buscava explorar o mundo, tornou-se mais uma vítima da misoginia que ainda permeia a sociedade, sendo criticada por sua escolha de viajar sozinha.

A tragédia de Juliana destaca a necessidade urgente de melhorias nas normas de segurança para turistas. Ela contratou uma agência e seguiu um guia, mas a falta de organização resultou em sua morte. O Itamaraty anunciou que revisará as recomendações para brasileiros em turismo de aventura, que atualmente são genéricas e insuficientes.

No Brasil, o feriado de Corpus Christi foi marcado por luto após a morte de oito turistas em um acidente com um balão em Santa Catarina. Investigações indicam falhas na segurança, como um extintor inoperante e um piloto sem autorização. A tragédia de Juliana e os recentes acidentes no Brasil evidenciam a necessidade de regulamentação mais rigorosa e cumprimento das normas existentes para garantir a segurança dos turistas.

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