15 de jan 2025
Bens de luxo de Ianka Cristini e Bruno Martins são bloqueados em ação por fraude
Ianka Cristini e Bruno Martins foram presos por fraudes no Jogo do Tigrinho. A Operação Lance Final cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em várias cidades. Bens de luxo, como bolsas de grife, foram bloqueados pela Justiça para garantir indenizações. Redes sociais dos investigados foram suspensas, afetando mais de 15 milhões de seguidores. O Ministério Público investiga se os bens foram adquiridos com dinheiro de golpes.
Veículos também foram alvos das diligências (Foto: MPSC/Divulgação)
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A Operação Lance Final, deflagrada em 14 de janeiro de 2024, resultou na prisão da influenciadora Ianka Cristini, de 28 anos, e de seu marido, Bruno Martins, além de uma assessora. Os três são investigados por suposta fraude relacionada ao Jogo do Tigrinho, um esquema que prometia ganhos em jogos de azar. A ação, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva.
A Justiça determinou a indisponibilidade de bens dos investigados, incluindo carros, apartamentos, bolsas de grife e eletrônicos, além de bloquear o acesso às suas redes sociais, onde Ianka possui mais de 15 milhões de seguidores. As ordens judiciais foram executadas em diversas cidades, como Brusque e Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e também em São Paulo e João Pessoa. A decisão foi tomada pela Vara Regional de Garantias de Itajaí, após solicitação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).
O MPSC esclareceu que os bens permanecem sob a posse dos investigados, mas não podem ser vendidos, visando garantir possíveis indenizações a vítimas. A defesa dos acusados afirmou que ainda não teve acesso completo à investigação e que se manifestará após obter mais informações. A apuração contou com o apoio da Secretaria do Estado da Fazenda e da Polícia Científica de Santa Catarina.
Ianka se apresenta como uma multimilionária nas redes sociais, onde promovia um curso online que prometia ganhos em jogos de azar. O MPSC orientou as vítimas a se manifestarem e a relatarem suas experiências, destacando a gravidade das alegações contra os investigados.
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