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Soldado agredido por colegas no Exército enfrenta trauma e tratamento com calmantes

Um soldado de 19 anos foi agredido por seis colegas em Pirassununga (SP). As agressões duraram cerca de 30 minutos, utilizando objetos diversos. O Exército instaurou um Inquérito Policial Militar para investigar o caso. A vítima está afastada das atividades militares e em tratamento psicológico. O Exército promete punições severas aos envolvidos, incluindo expulsão.

13º Regimento de Cavalaria Mecanizada em Pirassununga (Foto: Repórter Naressi)

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Um soldado de 19 anos do Exército Brasileiro denunciou ter sido agredido por seis colegas na última quinta-feira, 16 de novembro, no 13º Regimento de Cavalaria Mecanizada, em Pirassununga, São Paulo. O advogado do jovem, Pablo Canhadas, relatou que ele está emocionalmente abalado e foi afastado das atividades militares após o incidente. As agressões, que duraram cerca de 30 minutos, envolveram objetos como pedaços de madeira, um remo de panela e um cabo de vassoura, que teria causado ferimentos graves.

O jovem afirmou que dois colegas o seguraram enquanto os outros o agrediam. O caso foi registrado como lesão corporal no 1º Distrito Policial de Pirassununga, mas a investigação será conduzida apenas pelo Exército, conforme a Polícia Civil não tomará providências. O Comando Militar do Sudeste informou que um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar a denúncia e reafirmou que "o Exército Brasileiro não compactua com qualquer conduta ilícita envolvendo seus integrantes."

Canhadas destacou que o soldado, que completou um ano na corporação, estava orgulhoso de seu serviço militar. Inicialmente receoso em fazer a denúncia, ele foi incentivado por um familiar. O advogado também mencionou que o jovem passará por uma avaliação médica no regimento na próxima quinta-feira, 23 de novembro, para verificar a necessidade de acompanhamento médico.

O boletim de ocorrência revela que o soldado foi agredido após ser instruído a limpar uma câmara fria. Durante a ação, sua farda foi arrancada e ele sofreu lesões graves. Um cabo supostamente envolvido nas agressões enviou uma mensagem ao militar, alegando que ele estava mentindo e que isso prejudicaria a todos. O Exército afirmou que os responsáveis serão punidos e expulsos da instituição, reiterando seu compromisso com a ética e a disciplina.

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