PM Diogo Marinho Rodrigues Jordão morre após confronto nos complexos do Alemão e da Penha

Na última segunda-feira, faleceu o sargento do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), Diogo Marinho Rodrigues Jordão, que estava internado no Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, Zona Norte do Rio. O policial foi baleado na cabeça durante uma operação conjunta da Polícia Militar e da Polícia Civil nos complexos do Alemão e da Penha. Com sua morte, o número de vítimas fatais no confronto chega a seis, além de oito feridos, sendo que uma das vítimas permanece hospitalizada.

A operação, que teve início na madrugada de sexta-feira, foi marcada por intensos tiroteios e explosões de granadas, conforme relatos de moradores. O porta-voz da PM, major Maicon Pereira, informou que as equipes enfrentaram "forte resistência armada" nas comunidades, mobilizando cerca de 500 policiais com apoio de veículos blindados e aeronaves. Entre os mortos, está o jardineiro Carlos André Vasconcelos da Silva, de 35 anos, que foi atingido por um tiro nas costas enquanto estava nas proximidades da estação do BRT da Penha.

Wander Souza dos Santos, de 21 anos, que também foi ferido durante a operação, recebeu alta do Hospital Getúlio Vargas no último domingo. Diogo, por sua vez, continua em estado grave na mesma unidade. Ao todo, cinco pessoas perderam a vida e nove ficaram feridas durante a ação, que gerou pânico entre os moradores da região.

Entre os mortos, um adolescente de 16 anos, identificado como Ruan Geraldo Santos da Silva, foi apontado como suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas e integrante da facção Comando Vermelho. A operação, que ocorreu ao longo da manhã e da tarde de sexta-feira, gerou grande apreensão na comunidade, com a mobilização de um expressivo número de agentes de segurança.