28 de jan 2025

Assalto a passageiros em trem na estação de Engenho de Dentro preocupa usuários no Rio
Criminosos armados assaltaram passageiros em trem na estação Engenho de Dentro. SuperVia acionou forças de segurança e reforçou denúncias anônimas. Polícia Militar intensificou policiamento nas estações e áreas adjacentes. Violência urbana causa interrupções frequentes na circulação de trens. Mais de 147 mil metros de cabos furtados impactaram o serviço nos últimos anos.
Foto:Reprodução
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Na noite desta segunda-feira, a violência urbana atingiu novamente os usuários do trem no Rio de Janeiro, quando três homens armados assaltaram passageiros na estação do Engenho de Dentro, na Zona Norte. O crime ocorreu por volta das 22h, e a SuperVia, concessionária responsável pelo serviço, acionou as forças de segurança para lidar com a situação. Em nota, a empresa expressou seu pesar pelo ocorrido e destacou suas parcerias para garantir a segurança de clientes e colaboradores.
A SuperVia também informou sobre uma colaboração com o Disque Denúncia, permitindo que os passageiros façam denúncias anônimas pelo telefone (21) 2253-1177 ou via QR Code disponível nos trens e estações. Essas denúncias são encaminhadas às autoridades, fortalecendo as ações de combate a crimes. A Polícia Militar, por sua vez, afirmou que trabalha em conjunto com a delegacia local para identificar os responsáveis pelos assaltos e mantém policiamento nas proximidades das estações.
Nas redes sociais, um internauta desabafou sobre a situação, afirmando que "assalto em trem se tornou rotina" e criticou a falta de policiamento ferroviário. A violência nas linhas de trem é uma preocupação crescente, com a SuperVia relatando que a circulação foi interrompida 16 vezes em 2022 e 17 vezes em 2023 devido a tiroteios. Além disso, a concessionária registrou mais de 147 mil metros de cabos furtados nos últimos dois anos, resultando em atrasos e paralisações.
A situação afeta diretamente os passageiros, como a empregada doméstica Cristiane da Silva Valente, que relatou ter esperado 40 minutos na Central do Brasil devido a problemas na linha. Ela expressou seu descontentamento com a frequência dos atrasos e a precariedade do serviço, afirmando que "estou cansada, viajo em pé, espremida" e que a insegurança e os roubos de cabos só pioram a experiência de quem depende do trem para se locomover.
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