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Jovem conhecida como 'Dama do crime' é presa por ligação com o PCC em operação policial no Tocantins

Lúcia Gabriela Rodrigues Bandeira, a "Dama do crime", foi presa na Operação Asfixia. Acusada de movimentar R$ 20 milhões, ela liderava o tráfico no Tocantins. A operação resultou na prisão de 15 pessoas em seis estados, incluindo São Paulo. A facção utilizava mulheres em cargos de gerência para evitar suspeitas. Investigações revelaram que armas turcas eram enviadas para alimentar conflitos entre facções.

'Dama do tráfico' era intermediária do PCC em SP com traficantes em Tocantins (Foto: Reprodução)

'Dama do tráfico' era intermediária do PCC em SP com traficantes em Tocantins (Foto: Reprodução)

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Lúcia Gabriela Rodrigues Bandeira, de 25 anos, conhecida como "Dama do crime", foi presa durante a Operação Asfixia, realizada pela Polícia Civil do Tocantins. A operação, que ocorreu em 4 de fevereiro de 2025, visou desmantelar uma organização criminosa ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que movimentou cerca de R$ 20 milhões em tráfico de drogas. Lúcia é apontada como uma das principais intermediárias entre traficantes locais e membros do PCC em São Paulo, atuando na distribuição de entorpecentes.

A jovem já havia sido presa anteriormente em junho de 2024, quando foram encontrados R$ 300 mil em drogas em sua posse. Após conseguir um habeas corpus, Lúcia foi solta, mas continuou suas atividades criminosas, desafiando as autoridades em publicações nas redes sociais. Em dezembro de 2024, ela foi novamente detida na Operação Lady's Fall, reforçando seu papel de liderança na organização. O delegado Alexander Costa destacou que, mesmo após a primeira prisão, Lúcia manteve sua posição de gerência no tráfico.

A investigação revelou que a organização tinha uma estrutura hierárquica, com Lúcia e outras mulheres ocupando cargos estratégicos para evitar suspeitas. As drogas eram armazenadas em locais seguros, conhecidos como "casas bombas", e distribuídas por meio de um grupo de WhatsApp chamado "Lojistas". A polícia identificou que o grupo também enviava armas de grosso calibre para outros estados, intensificando a violência entre facções rivais.

A operação resultou na prisão de 15 pessoas e no cumprimento de 17 mandados de prisão em várias cidades do Tocantins e São Paulo. Além das prisões, foram apreendidos celulares, máquinas de cartões e mais de R$ 16 mil em dinheiro. As investigações, que começaram em 2023, foram motivadas por um aumento significativo de homicídios no Tocantins, atribuído a conflitos entre facções criminosas. A Polícia Civil continua a rastrear novas ramificações da organização e o fluxo financeiro do grupo.

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