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Americano é sentenciado a 475 anos por manter cães em condições cruéis e promover rinhas

Vincent Lemark Burrell foi condenado a 475 anos por rinha de cães e crueldade. As autoridades encontraram 107 cães em condições críticas em sua propriedade. O caso começou após um motorista da Amazon relatar preocupações sobre os animais. Burrell mantinha os cães acorrentados, sem comida ou água, em ambientes insalubres. Rinhas de cães são crime em todos os estados dos EUA, mas ainda ocorrem frequentemente.

Foto fornecida pelo Gabinete do Promotor do Distrito de Paulding, nos EUA, mostra, da esquerda para a direita: a principal promotora do caso, KC Pagnotta, e a promotora Jessica Rock, junto com Baby Shark, um dos cães resgatados em uma operação contra rinhas de cães. (Foto: The New York Times)

Foto fornecida pelo Gabinete do Promotor do Distrito de Paulding, nos EUA, mostra, da esquerda para a direita: a principal promotora do caso, KC Pagnotta, e a promotora Jessica Rock, junto com Baby Shark, um dos cães resgatados em uma operação contra rinhas de cães. (Foto: The New York Times)

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Um homem de 57 anos, Vincent Lemark Burrell, foi condenado a 475 anos de prisão na Geórgia por manter mais de 100 cães em condições cruéis e por participar de rinhas de cães. O veredicto foi proferido em 30 de janeiro, após um julgamento de quatro dias, onde Burrell foi considerado culpado em 93 acusações de rinha de cães e 10 de crueldade contra animais. As autoridades encontraram os cães em sua residência em Dallas, Geórgia, em 2022, muitos deles desnutridos e com ferimentos.

A condenação ocorreu após um mandado de busca, que foi solicitado após um motorista da Amazon relatar a situação dos cães acorrentados no quintal da casa de Burrell. Os agentes descobriram 107 cães, principalmente da raça pit bull, sem acesso a comida ou água, e alguns estavam presos a árvores com correntes pesadas. Outros cães foram encontrados em um porão, onde o odor de fezes e urina era intenso, exigindo o uso de equipamentos de proteção pelos agentes.

Durante a operação, foram encontrados diversos itens relacionados a rinhas, como uma galinha usada para instigar os cães e um kit para tratar ferimentos pós-luta. Exames médicos revelaram que os cães apresentavam cicatrizes e erupções causadas por coleiras, compatíveis com a prática de rinhas. Os animais foram resgatados e transferidos para uma organização de proteção animal.

O chefe do Departamento de Fiscalização do Condado de Paulding, Trevor Hess, destacou a gravidade do caso, ressaltando que as rinhas de cães ainda são uma prática comum, apesar de serem ilegais em todos os estados dos EUA. Segundo a Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra Animais, esses eventos são frequentes e os cães são frequentemente criados para lutar, enfrentando riscos severos à saúde e à vida.

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