14 de fev 2025
Traficante Bill é suspeito de ser o mandante da morte de Gritzbach e elo entre facções
Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como Cigarreira, é um traficante do PCC. Cigarreira é suspeito de ser o mandante do assassinato de Vinícius Gritzbach. Uma trégua entre PCC e Comando Vermelho está sendo negociada, com "salves" internos. Diego Amaral, conhecido como "Didi", é foragido e pode ter ajudado Cigarreira. A polícia investiga conexões de Cigarreira com agentes da Polícia Civil e busca evidências.
Gritzbach foi acusado de ser o mandante da morte de Cara Preta. Ele teria dado um desfalque de R$ 300 milhões no criminoso, em uma negociação de criptomoedas. (Foto: Divulgação)
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Apontado como um dos principais traficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em São Paulo, Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como Bill ou Cigarreira, é suspeito de ser o mandante do assassinato de Vinícius Gritzbach, delator da facção. Investigações indicam que Cigarreira atua como elo entre o PCC e o Comando Vermelho (CV). Nesta quinta-feira (13), foi noticiado que as duas organizações criminosas estão em negociações para uma trégua, com Cigarreira supostamente escondido na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro, sob proteção do CV.
A trégua entre o PCC e o CV, ensaiada desde 2019, foi confirmada por líderes das facções, Márcio dos Santos Nepomuceno e Marco Willian Herbas Camacho. Avisos internos do PCC, conhecidos como "salves", indicam que é proibido matar membros da facção concorrente ou invadir seus territórios. Cigarreira é suspeito de ter articulado o assassinato de Gritzbach com a ajuda de Diego Amaral, conhecido como Didi, que está foragido na Bolívia. A força-tarefa de investigação considera solicitar apoio ao governo boliviano para capturá-lo.
Gritzbach foi sequestrado em 2022 após a morte de Cara Preta, um importante membro do PCC, e posteriormente liberado mediante promessas de entrega de bens e senhas de contas de criptomoedas. O secretário-executivo de Segurança Pública, Osvaldo Nico, afirmou que Cigarreira agiu por "vingança pessoal" e que ele teria fugido para a Vila Cruzeiro. A investigação aponta que Didi, primo de um engenheiro ligado a Cigarreira, teria informado os atiradores sobre a localização de Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos, onde foi assassinado em novembro de 2024.
Apesar das suspeitas, a força-tarefa não é unânime em considerar Cigarreira como mandante do crime, devido à falta de evidências que o conectem diretamente aos policiais militares envolvidos. Além do mandado de prisão contra Cigarreira, a polícia cumpre outros 20 mandados de busca e apreensão, sem alvos entre os policiais. As viaturas ainda não retornaram das operações em andamento.
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