17 de fev 2025
Médico é indiciado por crimes sexuais contra paciente com câncer em Minas Gerais
O médico Danilo Costa, de 46 anos, está preso desde 4 de fevereiro. Ele é acusado de estuprar uma paciente em tratamento de câncer em seu consultório. A Polícia Civil indiciou Danilo por importunação sexual e assédio, com 15 depoimentos. Material genético compatível com o médico foi encontrado na vítima, reforçando as acusações. O Hospital Nossa Senhora das Dores afastou Danilo e condenou suas ações, apoiando as vítimas.
Médico mineiro está preso desde o começo de fevereiro. (Foto: Reprodução)
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A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou o médico Danilo Costa, de 46 anos, por importunação sexual, violação sexual mediante fraude, assédio sexual e estupro. Ele está preso desde 4 de fevereiro após a denúncia de uma paciente com câncer de mama, que relatou ter sido violentada em seu consultório no Hospital Nossa Senhora das Dores, em Itabira, no dia 24 de janeiro. A filha da vítima foi quem fez a denúncia, informando que a mãe chegou em casa chorando e relatou o ocorrido.
Durante as investigações, quinze pessoas já prestaram depoimento contra Danilo, incluindo nove pacientes e seis funcionárias do hospital. A polícia encontrou material genético compatível com o médico na vítima, além de uma proteína da próstata, indicando que o autor é um homem vasectomizado, o que se confirma com a cirurgia já realizada por Danilo. O delegado João Martins Teixeira afirmou que isso é um indício que fortalece as investigações e acredita-se que haja mais vítimas nas cidades de Itabira e Barão dos Cocais.
A Justiça negou o pedido de habeas corpus da defesa, considerando que existem indícios suficientes de autoria dos crimes. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais entendeu que o afastamento do médico não seria suficiente para evitar novos abusos. O hospital repudiou as ações de Danilo e suspendeu todos os atendimentos realizados por ele desde 27 de janeiro, reafirmando seu compromisso com a segurança dos pacientes.
Vítimas de violência sexual podem fazer denúncias em diversos canais, incluindo a ouvidoria do hospital, o conselho regional de medicina e o Ministério Público Federal. O Ligue 180 e o Disque Saúde também estão disponíveis para apoio. É importante ressaltar que vítimas não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico, mas o exame de corpo de delito requer a documentação.
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