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Inquérito revela participação de seguranças na morte de adolescente em Medianeira

A Polícia Civil indiciou quatro seguranças por homicídio qualificado de Luís. Josemar foi preso; outros três seguranças estão foragidos, possivelmente no Paraguai. Crime foi premeditado, motivado por supostos atos de vandalismo anteriores. Luís morreu por trauma de tórax e traumatismo cranioencefálico, segundo necrópsia. Advogada da família busca apoio da Interpol para capturar os foragidos.

Luís Fernando Chiarentin tinha 14 anos e foi morto no Paraná (Foto: Arquivo pessoal)

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O inquérito policial que investiga a morte do adolescente Luís Fernando Chiarentin, de 14 anos, revela a participação de quatro seguranças indiciados pela Polícia Civil do Paraná. O crime ocorreu em 27 de dezembro de 2024, em Medianeira, onde Luís e dois amigos foram agredidos enquanto colhiam mangas. Os seguranças, um deles armado, cercaram as vítimas e as atacaram com um bastão. Apenas um dos adolescentes conseguiu escapar.

Os seguranças foram indiciados por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. A motivação do crime, segundo a polícia, estaria relacionada a "supostos atos de vandalismo" atribuídos às vítimas em ocasiões anteriores. O inquérito aponta que os suspeitos planejaram o ataque por meio de um grupo de WhatsApp, onde um deles sugeriu "dar um susto" nos adolescentes. Apesar de alegarem que a intenção era apenas intimidar, a polícia considera que o local foi escolhido estrategicamente para a emboscada.

A necrópsia confirmou que Luís morreu devido a trauma de tórax e traumatismo cranioencefálico. A advogada da família, Gabriela Ben, buscará apoio da Secretaria de Segurança Pública do Paraná e da Interpol para capturar os seguranças foragidos, suspeitando que possam ter fugido para o Paraguai. O inquérito também revelou que os suspeitos tentaram ocultar suas ações, destruindo evidências e apagando mensagens do grupo de planejamento.

A administração municipal de Medianeira afirmou que está colaborando com as investigações e negou qualquer uso irregular da Central de Monitoramento. O advogado de um dos indiciados, Leandro Chibiaqui, informou que seu cliente foi preso enquanto se dirigia ao Paraná para se apresentar à polícia. Ele solicitou que o suspeito permaneça preso em Santa Catarina, com a possibilidade de ser ouvido por videoconferência. A defesa dos outros três indiciados ainda não foi identificada.

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