24 de fev 2025
Três homens são julgados por roubo de vaso sanitário de ouro avaliado em R$ 20 milhões
Três homens estão em julgamento por roubo de vaso sanitário de ouro de 18 quilates. O vaso, intitulado "America", foi roubado em setembro de 2019 no Palácio de Blenheim. O objeto, avaliado em £ 2,8 milhões, nunca foi encontrado desde o furto. Um quarto réu já se declarou culpado; os outros negam as acusações. O julgamento deve durar quatro semanas e envolve conspiração para ocultar o crime.
(Foto: Divulgação)
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Três homens foram levados a julgamento nesta segunda-feira em um tribunal inglês, acusados de roubar um vaso sanitário de ouro de 18 quilates, avaliado em £ 2,8 milhões (aproximadamente US$ 3,5 milhões). A obra, intitulada “América”, do artista italiano Maurizio Cattelan, foi furtada em uma ação rápida no Palácio de Blenheim, local de nascimento do ex-primeiro-ministro Winston Churchill, em 14 de setembro de 2019. O promotor Julian Christopher relatou que um grupo de cinco homens invadiu o local antes do amanhecer, utilizando dois veículos roubados.
Os acusados, Michael Jones, de 39 anos, se declarou inocente da acusação de roubo. Já Fred Doe, de 36 anos, e Bora Guccuk, de 40 anos, enfrentam acusações de conspiração para ocultar ou transferir propriedade criminosa, o que também negam. Um quarto réu, James Sheen, de 39 anos, já se declarou culpado por roubo. O promotor destacou que a operação durou apenas cinco minutos, durante os quais os ladrões quebraram uma porta e arrancaram o vaso da parede.
O vaso sanitário, que pesava 98 quilos, estava segurado por US$ 6 milhões e nunca foi recuperado. Segundo as autoridades, é provável que o objeto tenha sido desmantelado e vendido em quantidades menores de ouro. O tribunal ouviu que marretas foram deixadas no local, indicando a rapidez e a audácia da ação criminosa.
O julgamento, que ocorre no Tribunal da Coroa de Oxford, deve durar cerca de quatro semanas. A falta do vaso, que era uma atração central da exposição, levanta questões sobre a segurança em locais de grande valor histórico e cultural, além de evidenciar o crescente problema de crimes relacionados a obras de arte.
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