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Bill Pallot, especialista em arte, é acusado de vender falsificações a museus e colecionadores

Bill Pallot, historiador de arte francês, e outros cinco acusados enfrentam julgamento por vender antiguidades falsas avaliadas em 2,7 milhões de euros.

Palácio de Versalhes estava entre os clientes das supostas falsificações (Foto: Christophe ARCHAMBAULT / AFP)

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Historiador de arte é julgado na França por fraude em antiguidades

O renomado historiador de arte francês Bill Pallot está sendo julgado em Pontoise, perto de Paris, sob acusação de vender antiguidades falsificadas. A fraude envolve móveis avaliados em 2,7 milhões de euros (aproximadamente R$ 16 milhões).

As suspeitas contra Pallot surgiram há anos, levantadas por seu ex-aluno e colega, Charles Hooreman. Hooreman questionou a autenticidade das obras do mentor e alertou compradores e autoridades francesas.

Descoberta da fraude

Hooreman identificou indícios de fraude ao testar peças supostamente pertencentes à Princesa Louise Élisabeth. Ele percebeu o uso de alcaçuz derretido, técnica utilizada pelo marceneiro Bruno Desnoues, também acusado no caso, para envelhecer a madeira.

Pallot, especialista em cadeiras francesas do século XVIII, era uma referência para museus e galerias. Sua experiência o levou a atestar a autenticidade de peças vendidas a colecionadores e instituições, como o Palácio de Versalhes.

O esquema e as investigações

O historiador de arte e Desnoues teriam criado as falsificações enquanto restauravam antiguidades autênticas. A investigação, iniciada em 2016, revelou que Pallot enganava compradores, incluindo o príncipe Abdullah bin Khalifa al-Thani do Catar.

Após a descoberta da fraude, o Ministério da Cultura francês alterou os procedimentos de autenticação de antiguidades. O julgamento, em andamento, busca esclarecer a extensão do esquema e as responsabilidades de cada acusado.

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