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Estudante baleado no Rio perde rim, mas permanece consciente após cirurgia

Igor Melo de Carvalho, estudante, foi baleado por um policial reformado. Thiago Marques Gonçalves, mototaxista, foi ameaçado pela esposa do policial. Justiça soltou Igor e Thiago por falta de provas após confusão de identidade. Investigação da Polícia Civil apura a conduta do policial e os eventos. Protestos nas redes sociais destacam a injustiça e a violência policial.

Igor Melo de Carvalho, 31, jovem baleado por PM reformado, é jornalista esportivo, pai e botafoguense. (Foto: Reprodução / Instagram)

Igor Melo de Carvalho, 31, jovem baleado por PM reformado, é jornalista esportivo, pai e botafoguense. (Foto: Reprodução / Instagram)

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O estudante Igor Melo de Carvalho, baleado por um policial militar reformado no Rio de Janeiro, permanece em estado grave, mas estável, após perder um rim em cirurgia. Ele foi perseguido após a esposa do policial acusar ele e o motociclista Thiago Marques Gonçalves de roubo. Igor, que estava voltando para casa após trabalhar como garçom, foi atingido nas costas. Marina Moura, esposa de Igor, relatou que ele está consciente e com todos os parâmetros vitais estáveis, mas enfrentou complicações, incluindo sangramento e necessidade de transfusão de sangue.

O incidente ocorreu após a cabeleireira Josilene da Silva Souza ter seu celular roubado. Ela apontou para Igor e Thiago como suspeitos, levando o policial a iniciar a perseguição. Thiago, que estava dirigindo a moto, afirmou que eles pularam de um viaduto para escapar dos disparos. Ambos foram levados à delegacia, onde foram inicialmente tratados como suspeitos, mas foram liberados após a Justiça considerar que não havia provas suficientes contra eles. A juíza Rachel Assad da Cunha destacou que os indícios de autoria do crime estavam enfraquecidos.

Thiago relatou ter sido ameaçado de morte pela esposa do policial na delegacia. Ele e Igor têm provas de que não estavam envolvidos no roubo, incluindo registros de trabalho que comprovam seus horários. A Polícia Militar informou que o caso está sendo investigado pela Corregedoria e pela Polícia Civil, que busca imagens de câmeras de segurança para esclarecer os fatos. A situação gerou revolta nas redes sociais, com amigos e colegas de Igor manifestando apoio e criticando a ação policial.

A Polícia Militar, em nota, confirmou que um policial se apresentou como autor dos disparos e que a investigação está em andamento. O policial alterou seu depoimento, alegando confusão sobre os horários do roubo. A situação continua a ser acompanhada pelas autoridades, enquanto Igor se recupera e Thiago busca justiça pelo que ocorreu.

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