26 de fev 2025
O rapper Oruam é preso novamente em operação da Polícia Civil no Rio de Janeiro
O rapper Oruam foi preso em sua casa no Joá, Rio de Janeiro, em operação policial. A ação buscava uma arma relacionada a um disparo feito em São Paulo em dezembro. Durante a operação, um foragido foi encontrado, resultando em novas acusações. Oruam é filho de Marcinho VP, ex líder do tráfico no Complexo do Alemão. A "Lei Anti Oruam" visa proibir shows de artistas que glorificam o crime.
Rapper Oruam foi detido na semana passada no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução)
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Na manhã desta quarta-feira, 26 de fevereiro de 2024, o rapper Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, foi preso pela Polícia Civil do Rio de Janeiro durante uma operação que visava cumprir mandados de busca e apreensão em sua residência, localizada no Joá, Zona Oeste. A ação foi motivada por um inquérito que investiga um disparo de arma de fogo ocorrido em um condomínio em Igaratá, São Paulo, em dezembro do ano passado. Durante a operação, os agentes encontraram um foragido da Justiça, Yuri Pereira Gonçalves, acusado de organização criminosa, na casa do artista.
Oruam, de 23 anos, é filho de Marcinho VP, ex-líder do tráfico no Complexo do Alemão, preso desde 1996. Ele foi indiciado por disparo de arma de fogo, colocando em risco a integridade de várias pessoas. A Polícia Civil busca a arma utilizada no incidente e, até o momento, apreendeu uma pistola e armamentos de airsoft. A operação foi autorizada pela Justiça de São Paulo e se baseou em investigações anteriores.
Além das questões legais, Oruam está no centro de uma polêmica política com a proposta da “Lei Anti-Oruam”, que visa impedir a contratação de artistas que façam apologia ao crime. A vereadora Talita Galhardo (PSDB) apresentou a iniciativa, citando letras de músicas do rapper que fazem referência a organizações criminosas. Oruam se defendeu nas redes sociais, afirmando que a lei ataca não apenas ele, mas toda a cena musical.
Recentemente, Oruam também foi preso após uma blitz na Barra da Tijuca, onde dirigia com a carteira suspensa e fez manobras perigosas. Ele foi liberado após pagar fiança de R$ 60 mil. A situação do rapper levanta discussões sobre a relação entre a música e a criminalidade, refletindo um debate mais amplo sobre a cultura urbana no Brasil.
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