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Aluna de direito em SC é denunciada por desviar R$ 77 mil da formatura para apostas on-line

Alunos da UCEFF arrecadaram quase R$ 77 mil para a formatura, marcada para 22 de fevereiro. Cláudia Roberta Silva, presidente da comissão, é acusada de gastar o valor em apostas on line. A Polícia Civil investiga apropriação indevida ou estelionato e ouvirá testemunhas. Estudantes registraram boletim de ocorrência após tentativas frustradas de contato. A turma busca arrecadar fundos novamente para realizar a formatura em maio deste ano.

Formandos de direito da UCEFF dizem que o dinheiro para a formatura foi desviado. (Foto: Arquivo pessoal)

Formandos de direito da UCEFF dizem que o dinheiro para a formatura foi desviado. (Foto: Arquivo pessoal)

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Alunos do curso de Direito da Unidade Central de Educação Faem (UCEFF) em Chapecó, Santa Catarina, denunciaram a presidente da comissão de formatura, Cláudia Roberta Silva, por supostamente ter utilizado quase R$ 77 mil do fundo destinado à festa em apostas on-line. A denúncia surgiu após Cláudia informar aos colegas, em 27 de janeiro, que havia perdido o dinheiro em jogos, menos de um mês antes da formatura marcada para 22 de fevereiro. A Polícia Civil abriu um inquérito e investiga o caso sob as possibilidades de apropriação indébita ou estelionato.

Nicoli Bertoncelli Bison, uma das vítimas, relatou que os alunos contribuíram por três anos para reunir o valor, que ficou sob a responsabilidade de Cláudia, que se ofereceu para gerenciar os recursos. Após tentativas frustradas de contato, o grupo registrou um boletim de ocorrência em 6 de fevereiro, quando a empresa responsável pela festa pressionou os formandos para o pagamento. Cláudia, que parecia engajada na organização, tornou-se inacessível após a revelação.

A defesa de Cláudia, representada pelo advogado Joel Sustakovski, afirmou que ela pretende ressarcir os colegas e que todas as medidas judiciais estão sendo tomadas para recuperar os valores. A Nova Era Formaturas, empresa contratada para o evento, esclareceu que não teve responsabilidade sobre a arrecadação e que os valores foram geridos exclusivamente pelos alunos. A Polícia Civil está em processo de ouvir testemunhas e a própria suspeita, enquanto busca rastrear o dinheiro supostamente desviado.

O caso levanta preocupações sobre o vício em jogos de azar, com a defesa de Cláudia destacando que ela também utilizou recursos pessoais, totalizando um montante superior ao destinado à formatura. A situação gerou um alerta sobre os riscos associados a apostas on-line e a necessidade de maior vigilância na gestão de fundos coletivos. Enquanto isso, os formandos tentam arrecadar dinheiro novamente para realizar a formatura, planejando eventos e uma vaquinha on-line.

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