02 de mar 2025
Escarificação da dor: Emily Damari revela 'esperança' após cirurgias em Israel
Emily Damari, refém libertada, passou 15 meses em cativeiro sob condições desumanas. Ela sofreu ferimentos graves, incluindo a perda de dois dedos, durante o ataque de Hamas. Damari pediu a libertação imediata de todos os reféns restantes, destacando a dor dos outros. Sua recuperação em Israel foi positiva, mas ela alertou que sua mão nunca se recuperará totalmente. O ataque de 7 de outubro resultou em 1.200 mortos e 251 reféns, desencadeando uma guerra devastadora.
Emily Damari perdeu dois dedos após ser baleada durante os ataques de 7 de outubro de 2023. (Foto: Emily Damari Family)
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Emily Damari, uma britânico-israelense de 28 anos, foi libertada após 15 meses de cativeiro nas mãos do Hamas. Durante sua captura, em 7 de outubro de 2023, ela foi ferida a tiro na mão e na perna, resultando na perda de dois dedos. Em sua recuperação, Damari expressou que suas cicatrizes simbolizam "liberdade, esperança e força", após passar por uma série de cirurgias no Centro Médico Sheba, em Israel.
Ela relatou que as condições em que foi mantida eram "inimagináveis", recebendo apenas um frasco de iodo vencido para tratar suas feridas. Damari descreveu a dor intensa que sentiu durante o ano e meio em que esteve sob cativeiro, mencionando que uma cicatriz de uma ferida aberta não cicatrizou devido à falta de cuidados adequados. Apesar das dificuldades, ela afirmou que as operações em Israel foram "muito melhores do que o esperado" e que agora espera melhorar a funcionalidade de sua mão com fisioterapia.
A ex-refém também destacou a situação de outros sequestrados, observando que muitos estavam em condições físicas e mentais muito piores. "Hamas criou um inferno na Terra," disse Damari, pedindo a libertação imediata de todos os reféns restantes. Sua mãe, Mandy Damari, ressaltou a gravidade das lesões da filha, afirmando que foi um milagre que ela não tenha contraído uma infecção letal.
Após sua recuperação, Emily expressou entusiasmo em visitar o Reino Unido com sua mãe e agradeceu a todos que a ajudaram a recuperar sua vida. Elas foram convidadas a se encontrar com o Primeiro-Ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, que já havia conversado com Emily por telefone. Durante essa conversa, ela mencionou que foi mantida em instalações da ONU durante seu cativeiro, levando a agência da ONU em Gaza a solicitar uma investigação independente sobre as alegações. Desde o ataque do Hamas, 251 reféns foram sequestrados e mais de 48 mil pessoas morreram em decorrência do conflito.
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