06 de mar 2025
Cristian Cravinhos é liberado para regime aberto após 38 anos de condenação pelo caso Richthofen
Cristian Cravinhos, condenado a 38 anos, foi liberado para regime aberto. A decisão da Justiça se baseou em bom comportamento e avaliações psicológicas. Ele deve seguir regras, como não sair de casa entre 22h e 6h. O Ministério Público se opôs à progressão, citando traços disfuncionais de personalidade. Cravinhos poderá trabalhar em ateliê de seu irmão, mantendo ocupação lícita.
Imagem de arquivo - Cristian Cravinhos (Foto: Carlos Dias/G1)
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Cristian Cravinhos, condenado a 38 anos de prisão pela morte do casal Richthofen, foi autorizado a cumprir o restante da pena em regime aberto. Ele estava na Penitenciária "Dr. José Augusto Salgado", em Tremembé, e a decisão da Justiça foi baseada em seu bom comportamento e em avaliações psicológicas favoráveis. A juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani destacou que Cravinhos não teve faltas disciplinares nos últimos doze meses e cumpriu os requisitos legais para a progressão de pena.
A liberdade de Cravinhos foi concedida na noite de 5 de abril de 2024, e ele deverá seguir regras rigorosas, como não sair de casa entre 22h e 6h e evitar frequentar bares. O Ministério Público de São Paulo se manifestou contra a progressão, mas a juíza considerou que as objeções não eram suficientes para impedir a mudança de regime. O laudo psicológico indicou que ele apresenta dificuldades emocionais e nas relações interpessoais, mas a equipe multidisciplinar recomendou a progressão.
Cristian, de 49 anos, já havia tentado a progressão anteriormente, mas perdeu o benefício após ser preso por agredir uma mulher em 2018. Agora, ele trabalhará em um ateliê de seu irmão, Daniel Cravinhos, e deve residir em local determinado pela Justiça. O regime aberto exige que ele comprove ocupação lícita e se apresente periodicamente ao fórum. Caso descumpra as regras, poderá retornar ao regime mais severo.
A defesa de Cravinhos afirmou que ele preencheu todos os requisitos para a progressão e que a decisão foi baseada na lei. Apesar das objeções do Ministério Público, a Justiça considerou que a concessão do benefício é uma forma de promover a ressocialização do condenado. A situação de Cristian será monitorada de perto, com a possibilidade de acompanhamento psicológico constante para minimizar riscos de reincidência.
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