08 de mar 2025
Prisão de suspeito de homicídio de Vitória revela detalhes sombrios do caso
Vitória Regina de Souza, de 17 anos, desapareceu em Cajamar e foi encontrada morta. Maicol Antonio Sales dos Santos foi preso, com indícios de contradições em seu depoimento. Sete pessoas estão sendo investigadas, incluindo um ex namorado da vítima. A polícia investiga se Vitória foi torturada antes de ser assassinada. O crime pode ter motivações de vingança, mas detalhes ainda não foram revelados.
Vitória Regina de Sousa foi morta em 5 de março (Foto: Reprodução/TV Globo)
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A adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada morta em Cajamar, na Grande São Paulo, no dia 5 de março, após uma semana desaparecida. Ela havia saído do trabalho em um shopping e, durante o trajeto para casa, enviou mensagens a uma amiga relatando estar assediada por homens em um carro. O corpo foi localizado em uma área de mata, a cerca de 5 km de sua residência, em estado avançado de decomposição, sendo identificado por familiares através de tatuagens.
A polícia prendeu um suspeito, Maicol Antonio Sales dos Santos, que é investigado como o proprietário do veículo avistado nas proximidades do crime. A Justiça decretou sua prisão temporária, com a juíza afirmando haver "fortes indícios" de seu envolvimento, além de contradições em seus depoimentos. Buscas foram autorizadas em sua residência, assim como a quebra de sigilo de seus dados eletrônicos. Outro suspeito, Daniel Lucas Pereira, teve sua prisão negada, mas sua casa também foi alvo de buscas.
As investigações da Polícia Civil de São Paulo consideram duas linhas principais: vingança e ameaças. A polícia apura se alguém teria motivos para assassinar Vitória ou se ela foi ameaçada recentemente, conforme relatos da família. Ao todo, pelo menos sete pessoas estão sendo investigadas por possíveis vínculos com o crime, e a hipótese de que Vitória tenha sido levada a um cativeiro e torturada antes de ser morta está sendo considerada.
Um ex-namorado da vítima compareceu à delegacia como investigado, mas não há evidências que o liguem diretamente ao assassinato, segundo o delegado Aldo Galiano. A polícia continua a investigar as circunstâncias do crime, buscando esclarecer o que realmente ocorreu e identificar todos os envolvidos.
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