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Atentado com carro-bomba em Guayaquil deixa um morto e dois feridos na penitenciária mais perigosa do Equador

Explosão de carro bomba em Guayaquil resulta em um agente penitenciário morto. Quarto ataque à Penitenciária do Litoral, com histórico de 500 mortes em quatro anos. Incidente ocorre em estado de exceção, com aumento da violência do crime organizado. Mais de 1.500 assassinatos registrados no Equador apenas nos três primeiros meses de 2025. A explosão danificou cinco veículos e deixou a cidade em estado de caos e desolação.

Militares fazem guarda fora da Penitenciária Litoral em Guayaquil. (Foto: Dolores Ochoa/AP)

Militares fazem guarda fora da Penitenciária Litoral em Guayaquil. (Foto: Dolores Ochoa/AP)

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Um carro-bomba explodiu na madrugada desta quinta-feira nas proximidades da Penitenciaría del Litoral, em Guayaquil, a prisão mais perigosa do Equador. O ataque, que está sob investigação, envolveu um veículo carregado de dinamite, resultando na destruição de cinco carros estacionados nas redondezas. A explosão deixou um agente penitenciário morto e duas pessoas feridas, incluindo um policial que fazia parte do cerco de segurança da prisão, conforme informou o chefe da polícia da área de Pascuales.

Este atentado representa o quarto ataque contra a Penitenciaría del Litoral, um local marcado por uma história de violência, com pelo menos sete episódios de massacres que resultaram em 500 mortes de presos nos últimos quatro anos. A explosão ocorre a um mês da segunda volta das eleições e em meio a um estado de exceção decretado pelo presidente Daniel Noboa, que inclui a implementação do plano de segurança Fénix, focado na militarização da segurança. No entanto, o aumento de militares nas ruas e prisões parece insuficiente diante da crescente violência do crime organizado.

Nos primeiros três meses de 2024, mais de 1.500 pessoas foram assassinadas no país, um aumento alarmante após a massacre na semana passada em Socio Vivienda 2, onde 22 pessoas foram mortas em um conflito entre facções da gangue Los Tiguerones. As balas continuaram a ecoar na região sem resposta das autoridades, evidenciando a fragilidade da segurança pública.

Ao amanhecer, a cena ao redor da penitenciária era devastadora, com policiais recolhendo as barreiras metálicas espalhadas pela avenida Daule e restos de veículos queimados entre os escombros. Comerciantes da área limpavam os vidros quebrados de suas vitrines, também danificadas pela força da explosão. A violência continua a deixar marcas profundas em uma cidade que vive sob o peso do luto e do caos.

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