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Maicol confessa assassinato de Vitória e afirma ter agido sozinho em interrogatório policial

Vídeos do interrogatório de Maicol Sales dos Santos revelam detalhes do assassinato de Vitória Regina. Defesa contesta a legalidade da confissão.

Caso Vitória: investigações indicam que jovem assassinada pode ter sido vítima de um stalker (Foto: Reprodução/TV Globo)

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A Polícia Civil de São Paulo apresentou vídeos do interrogatório de Maicol Sales dos Santos, suspeito de assassinar a adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, em Cajamar. Nos registros, Maicol confessa o crime, afirmando que agiu sozinho e enterrou o corpo da jovem em uma área de mata. O corpo de Vitória foi encontrado em 5 de março, a cerca de 5 km de sua casa. Durante o depoimento, ele negou a participação de outros suspeitos, incluindo Gustavo Vinícius e Daniel Lucas Pereira, que sempre alegaram inocência.

Maicol relatou que o crime ocorreu após um desentendimento dentro de seu carro, onde ele a esfaqueou. Ele disse que, após o ato, colocou o corpo no porta-malas e o levou para o local onde foi enterrado. A defesa do suspeito contesta a legalidade da confissão, alegando que não houve a presença de advogados durante o interrogatório noturno, o que pode invalidar a declaração. Especialistas afirmam que confissões extrajudiciais devem ser espontâneas e sem coação para serem consideradas válidas.

A investigação revelou que Maicol monitorava Vitória nas redes sociais desde 2024 e possuía uma coleção de fotos dela em seu celular. A polícia acredita que ele pode ter planejado o crime, considerando-o um caso de stalking. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que Vitória foi morta com três facadas, mas não encontrou sinais de abuso sexual. A polícia também encontrou vestígios de sangue em seu carro e em uma casa que ele usava, que pode ter sido um cativeiro.

A Justiça decretou a prisão temporária de Maicol, que apresenta contradições em seus depoimentos. As investigações descartaram a hipótese de envolvimento do crime organizado, que havia sido considerada inicialmente. A polícia continua a apurar o caso, reavaliando a participação de outros suspeitos à medida que novas evidências surgem.

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