Maicol Sales agiu sozinho no assassinato de Vitória Regina, aponta perícia

Perícia aponta que Maicol agiu sozinho no assassinato de Vitória Regina

Maicol Antonio Sales Santos, de 23 anos, confessou o crime e está preso desde 8 de março. A perícia revelou que ele agiu sozinho no assassinato de Vitória Regina de Sousa, cujo corpo foi encontrado cinco dias após o desaparecimento, em 26 de fevereiro. A informação foi divulgada em coletiva de imprensa nesta quarta-feira.

Investigação encontra vestígios de sangue no carro do suspeito

Vestígios de sangue da vítima foram encontrados no carro de Maicol, além de material biológico dele e de Vitória no porta-malas do veículo e em sua residência. Segundo o delegado Fábio Cenachi, a análise indica que ele participou sozinho do crime. “O que ficou muito claro é que, até o momento da morte, a maior probabilidade é que ele tenha participado solitariamente do evento fatal”, afirmou.

Laudo é inconclusivo sobre crime sexual

O laudo pericial não confirmou a ocorrência de crime sexual devido ao estado avançado de decomposição do corpo. Peritos, no entanto, preparam uma avaliação psiquiátrica para verificar se o comportamento de Maicol é condizente com o de um maníaco sexual.

Reconstituição do crime agendada para 24 de abril

A reconstituição do crime está marcada para o próximo dia 24 de abril, mas Maicol não estará presente. A expectativa é que novos elementos sejam esclarecidos durante a simulação.

Vítima desapareceu após sair do trabalho

Vitória Regina desapareceu após sair do shopping onde trabalhava, em Cajamar, na Grande São Paulo, e pegar um ônibus para casa. Maicol confessou o crime, alegando que executou Vitória por causa de um relacionamento passado e uma suposta ameaça de que ela revelaria a traição à esposa dele. A versão é contestada por amigos e familiares da vítima.

Suspeito monitorava vítima em rede social

Após a prisão de Maicol, a polícia descobriu que ele havia criado uma conta falsa em uma rede social para seguir Vitória antes do crime. Peritos também encontraram uma coleção de fotos da vítima no celular do investigado, levantando a hipótese de que ele era um stalker (perseguidor) que planejou o sequestro há tempos.