13 de abr 2025
Cartéis mexicanos recrutam jovens por redes sociais com falsas promessas de emprego
Organizações criminosas no México, como o CJNG, estão recrutando jovens por meio de redes sociais, oferecendo falsas oportunidades de emprego. A descoberta de um rancho em Teuchitlán, que funcionava como centro de treinamento e extermínio, expôs a gravidade desse recrutamento forçado, com centenas de jovens sendo integrados ao crime organizado. As autoridades revelaram que o CJNG utilizava plataformas como TikTok para atrair vítimas, prometendo salários atrativos e condições de trabalho que se mostraram enganosas. A situação é alarmante, com um aumento significativo no número de jovens sendo aliciados, especialmente em áreas de alta criminalidade.
Fraudes em anúncios de emprego nas redes sociais (Foto: Mónica Juárez | EFE)
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Organizações criminosas no México, como o Cartel Jalisco Nova Geração (CJNG), têm utilizado redes sociais para recrutar jovens, oferecendo falsas oportunidades de emprego. A descoberta de um rancho em Teuchitlán, em março, revelou um centro de treinamento e extermínio, onde centenas de jovens foram forçados a se integrar ao crime organizado.
O rancho, localizado a cerca de uma hora de Guadalajara, funcionava como um exterminação, com evidências de crematórios e restos humanos. O comandante Lastra, preso em março, era responsável por treinar "centenas de indivíduos" e recrutá-los por meio de plataformas como TikTok, onde oferecia salários atrativos e promessas de um ambiente de trabalho favorável.
Relatos de famílias de desaparecidos, como o de Josué Gutiérrez Ríos, mostram como jovens são enganados. Josué, atraído por uma oferta de emprego, desapareceu após ser levado para Nayarit. Sua irmã encontrou uma foto dele morto em redes sociais, revelando a gravidade da situação. O aumento de histórias semelhantes destaca a vulnerabilidade de jovens em busca de melhores condições de vida.
As autoridades estão preocupadas com a eficácia das estratégias de recrutamento do CJNG. Um relatório de 2021 indicou que sete em cada dez jovens recrutados cresceram em ambientes de alta criminalidade. O uso de redes sociais para atrair vítimas, combinado com a falta de políticas de segurança cibernética, torna a situação ainda mais alarmante, exigindo uma resposta urgente das autoridades.
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