10 de mai 2025
Justiça mantém prisão de médico e mãe suspeitos de envenenar professora em SP
Médico e mãe são presos por suspeita de envenenamento da esposa, com novas evidências indicando envenenamento gradual antes da morte.
Médico Luiz Antonio Garnica foi preso por suspeita de envolvimento na morte da esposa em Ribeirão Preto, SP (Foto: Arquivo pessoal)
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A Justiça de São Paulo manteve a prisão do médico Luiz Antonio Garnica e de sua mãe, Elizabete Arrabaça, suspeitos de envolvimento na morte da esposa de Garnica, a professora de pilates Larissa Rodrigues. Ela foi encontrada morta em março, em Ribeirão Preto (SP), após ter sido envenenada com chumbinho.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou os pedidos de habeas corpus para ambos, que estão detidos desde a última terça-feira. O juiz relator, Luis Augusto de Sampaio Arruda, argumentou que não há elementos que justifiquem a revogação da prisão. Larissa, de 37 anos, foi encontrada sem vida em seu apartamento, e um exame toxicológico confirmou o envenenamento.
Investigações indicam que Larissa pode ter sido envenenada gradualmente. O delegado Fernando Bravo revelou que a sogra de Larissa tentou comprar chumbinho quinze dias antes da morte. Amigas da vítima relataram que ela apresentava sintomas de mal-estar sempre que a sogra a visitava.
Garnica, que estava com uma amante na noite anterior à morte, teria tentado limpar o apartamento para eliminar provas. A polícia apreendeu celulares de todos os envolvidos, que estão sendo analisados. A defesa de Garnica nega seu envolvimento, enquanto o advogado de Elizabete não se manifestou.
O caso, inicialmente tratado como morte suspeita, evoluiu para uma investigação de homicídio após denúncias que apontaram Garnica como agressivo e ameaçador. O Ministério Público investiga também a morte da irmã de Garnica, que ocorreu um mês antes, sob circunstâncias semelhantes.
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