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Organização ligada a príncipe Harry reconhece abusos de direitos humanos na África

African Parks reconhece abusos de direitos humanos em Congo Brazzaville, mas mantém sigilo sobre investigação independente.

Foto: Pool/Samir Hussein/WireImage

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A African Parks, uma importante organização de conservação ligada ao príncipe Harry, reconheceu que abusos de direitos humanos foram cometidos por seus rangers em Congo-Brazzaville. A declaração segue uma investigação independente iniciada em dezembro de 2023 após denúncias da comunidade Baka.

Os membros da comunidade Baka acusaram os rangers de agressões físicas, incluindo espancamentos, tortura e estupros, para restringir o acesso a suas florestas ancestrais, agora sob proteção. Apesar de admitir os abusos, a African Parks não divulgou os detalhes da investigação realizada pela Omnia Strategy LLP, um escritório de advocacia de Londres.

A Omnia confirmou que a investigação sobre os abusos no Parque Nacional Odzala-Kokoua foi concluída, mas não revelou suas descobertas. A African Parks, por sua vez, afirmou ter implementado melhorias em seus processos de proteção nos últimos cinco anos e anunciou a contratação de um antropólogo para apoiar melhor as comunidades Baka.

A organização Survival International, que defende os direitos dos povos indígenas, criticou a falta de transparência da African Parks. Em nota, a Survival destacou que a organização já tinha conhecimento dos abusos desde 2013 e que suas promessas de melhorias não impediram as violações de direitos humanos.

A African Parks, com sede em Joanesburgo, administra 23 áreas protegidas em 13 países africanos e conta com o apoio de doadores influentes, incluindo o príncipe Harry, que faz parte de seu conselho desde 2016. A organização recebeu mais de R$ 500 mil por ano de seus financiadores, conforme seu relatório anual de 2023.

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