14 de mai 2025
Homem é libertado após 38 anos de prisão por assassinato, com condenação anulada
Peter Sullivan, após quase 40 anos preso por um crime que não cometeu, é libertado com a anulação de sua condenação por novas provas de DNA.
Foto tirada em 3 de julho de 2017 em Meautis mostra a linha de produção de uma planta da cooperativa agrícola francesa na indústria de laticínios 'Les Maitres laitiers du Cotentin'. A planta fabrica produtos lácteos destinados ao mercado da China. (Foto: CHARLY TRIBALLEAU/AFP via Getty Images)
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Peter Sullivan, condenado em 1987 pelo assassinato de Diane Sindall, foi libertado após quase quarenta anos na prisão. A Corte de Apelação de Londres anulou sua condenação com base em novas evidências de DNA que provaram sua inocência. Sullivan, que assistiu à audiência por vídeo, expressou sua gratidão e alívio, afirmando que não guarda ressentimentos.
Diane Sindall, uma florista de 21 anos, foi assassinada em agosto de 1986. Seu corpo foi encontrado em um beco, após ter sido vista pela última vez caminhando à noite. A análise de fluidos sexuais encontrados no corpo não pôde ser realizada até recentemente, quando um teste em 2024 revelou que não era de Sullivan. O advogado de defesa, Jason Pitter, destacou que a evidência agora indica que o crime foi cometido por outra pessoa.
O promotor Duncan Atkinson não contestou o recurso e afirmou que, se as evidências de DNA tivessem sido disponíveis na época, a acusação contra Sullivan não teria ocorrido. A polícia de Merseyside reabriu a investigação para identificar o verdadeiro culpado. Desde a reabertura do caso, mais de duzentos e sessenta homens foram eliminados como suspeitos.
A Comissão de Revisão de Casos Criminais, que inicialmente não referendou o caso de Sullivan em 2008, lamentou não ter identificado a possível injustiça. Sullivan havia apelado em 2019, mas seu pedido foi negado em 2021. A comissão revisou o caso novamente e utilizou técnicas científicas modernas para encontrar o DNA que o libertou.
A irmã de Sullivan, Kim Smith, comentou sobre o impacto do caso nas duas famílias envolvidas, ressaltando que, apesar de ter recuperado o irmão, a família Sindall ainda sofre pela perda de Diane.
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