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Policiais militares são acusados de cobrar propina durante abordagem em surubão no Rio

Policiais militares são acusados de cobrar propina durante abordagem a homens em surubão na Pedra do Arpoador, gerando indignação.

Imagens de abordagem foram divulgadas nas redes sociais (Foto: Reprodução/X)

Imagens de abordagem foram divulgadas nas redes sociais (Foto: Reprodução/X)

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Um grupo de homens foi abordado por policiais militares durante um "surubão" na Pedra do Arpoador, no Rio de Janeiro, no último domingo, 7 de maio. Os agentes teriam cobrado propina para não prender os envolvidos na prática de sexo em público. O episódio foi registrado em vídeo e gerou indignação nas redes sociais.

As imagens mostram ao menos sete homens, um deles completamente nu, sendo abordados por um policial armado e com lanterna. O vídeo revela que um dos participantes mexe na carteira, enquanto outro parece realizar um pagamento via Pix ao agente. A gravação foi feita durante um fim de semana movimentado na cidade, com a presença de turistas para o show de Lady Gaga em Copacabana.

Um jovem de 26 anos, que estava na cidade a passeio, relatou ter pago R$ 50,00 para evitar a prisão. Ele se sentiu "humilhado" pela situação. A Polícia Militar do Rio afirmou que analisará as imagens para identificar os policiais envolvidos e apurar a cobrança de propina. A corporação destacou que não houve comunicação formal sobre o caso.

Prática Comum

Participantes de eventos semelhantes afirmam que a cobrança de propina por policiais é uma "prática comum" no Rio de Janeiro. Um rapaz mencionou que foi necessário pagar para ser liberado, enquanto outro contou que amigos foram levados a um caixa eletrônico para sacar dinheiro e entregar aos PMs.

Em janeiro, uma orgia no Arpoador, com cerca de 30 homens, também foi investigada pela Polícia Civil. A prática de sexo em locais públicos é considerada crime, com pena prevista de três meses a um ano de reclusão, conforme o artigo 233 do Código Penal. A cobrança de propina por agentes públicos é classificada como corrupção passiva, com pena de dois a doze anos de reclusão.

Os pontos mais conhecidos para sexo ao ar livre no Rio incluem a Pedra do Arpoador, o Aterro do Flamengo e a floresta da Tijuca. Blogs e páginas virtuais oferecem dicas sobre os melhores horários e locais para essas atividades, que não são exclusivas do público gay, já que casais heterossexuais também buscam esses espaços.

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