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Aumento de homicídios em São Paulo revela tragédias familiares e feminicídios alarmantes

A capital paulista registra aumento nos homicídios e feminicídios, com casos alarmantes como o de Ana Carolina, assassinada pelo namorado.

Natalie Pereira da Cunha, mãe da estudante morta a facadas em fevereiro pelo namorado, que confessou o crime. (Foto: Jardiel Carvalho/Folhapress)

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A cidade de São Paulo registrou um aumento preocupante nos homicídios, com 132 vítimas de homicídios intencionais no primeiro trimestre de 2023. Esse número representa um crescimento de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O caso de Ana Carolina Pereira de Santana, uma jovem de 18 anos, assassinada pelo namorado em fevereiro, destaca o alarmante aumento dos feminicídios, que atingiram um recorde histórico na capital.

Ana Carolina foi morta com 13 facadas após decidir terminar o relacionamento. O crime, confessado pelo autor, ocorreu em São Miguel Paulista, uma das áreas mais afetadas pela violência. A mãe da jovem, Natalie Pereira da Cunha, relata o impacto emocional na família, especialmente no irmão mais novo, que apresenta comportamentos agressivos e questiona sobre o retorno da irmã.

A zona leste de São Paulo foi a mais afetada, com 44 homicídios registrados. Os dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostram que a maioria das vítimas é do sexo masculino, mas os 17 feminicídios registrados no trimestre são o maior número desde a implementação da lei que tipifica esses crimes.

Outro caso emblemático é o de Elaine Domenes de Castro, assassinada pelo ex-namorado, que já tinha um histórico de violência. A SSP informou que está monitorando os indicadores criminais e investindo em tecnologia para combater a violência. O aumento no acesso a armas de fogo é apontado como um dos fatores que contribuem para o crescimento dos homicídios.

No total, 36% dos homicídios foram cometidos com armas de fogo. O caso de Igor Donizete Abrile, de 17 anos, também ilustra a violência crescente. Ele foi morto em frente à sua casa, em um ataque aparentemente aleatório. A mãe de Igor, Ana Paula Abrile, expressou sua dor e a necessidade de mudar de casa após a tragédia.

A SSP anunciou iniciativas para fortalecer a proteção às mulheres, incluindo a criação de mais delegacias especializadas. Apesar disso, a situação de segurança pública em São Paulo continua a ser um desafio significativo, refletindo uma tendência preocupante em relação à violência na cidade.

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