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Pai de nove filhos permanece em estado crítico após ataque israelense

Ataque aéreo israelense em Gaza mata nove filhos de médico, enquanto a crise humanitária se agrava com escassez de suprimentos e evacuações forçadas.

Foto:Reprodução

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Um ataque aéreo israelense em Gaza resultou na morte de nove filhos de um médico palestino, Hamdi al-Najjar, na última sexta-feira. O pai, que também é médico, está em estado crítico e seu filho de 11 anos, Adam, também foi ferido. O hospital Nasser, onde estão sendo tratados, enfrenta escassez de suprimentos e condições precárias.

Dr. Milena Angelova-Chee, médica búlgaro no Nasser, informou que a vida de Hamdi está em risco devido a ferimentos graves na cabeça, pulmões, braço direito e rim. A tragédia deixou a família devastada, com a médica Alaa al-Najjar, mãe das crianças, enfrentando um sofrimento indescritível. Os filhos tinham idades entre alguns meses e 12 anos.

Desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, a situação em Gaza se deteriorou. A ministério da saúde de Hamas relatou que, desde o amanhecer de domingo, os ataques aéreos israelenses mataram 22 pessoas, principalmente nas áreas central e sul do território. A Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmou que os ataques visavam suspeitos em uma área considerada uma "zona de guerra perigosa".

Crise Humanitária

A crise humanitária em Gaza se agrava, com cerca de 81% do território sob ordens de evacuação ou em zonas militarizadas. A IDF emitiu ordens de evacuação em Khan Younis, alertando para um "ataque sem precedentes". Muitos palestinos relataram que não podem deixar suas casas, pois não há para onde ir.

Desde o início da campanha militar israelense, mais de 53 mil pessoas foram mortas em Gaza, incluindo cerca de 16.500 crianças. A ONU e organizações humanitárias alertam que a ajuda humanitária é insuficiente, com a necessidade de 500 a 600 caminhões de suprimentos diariamente, enquanto apenas 388 caminhões conseguiram entrar na última semana.

A situação nos hospitais é crítica, com médicos trabalhando em condições extremas e enfrentando a falta de alimentos. Dr. Angelova-Chee destacou que seus colegas estão "trabalhando com fome", enquanto a distribuição de pão foi interrompida devido à escassez de suprimentos. A World Food Programme (WFP) afirmou que as operações em Gaza se tornaram inviáveis sob as atuais condições.

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