26 de mai 2025


Protestos por moradia bloqueiam Marginal Pinheiros e afetam linhas de trem em SP
Moradores da favela do Areião, em São Paulo, bloquearam a marginal Pinheiros em protesto contra ameaças de despejo. A manifestação, iniciada às 5h30, gerou congestionamentos e afetou a circulação de trens. A Polícia Militar interveio, utilizando bombas para dispersar os manifestantes, que reivindicavam condições dignas de moradia. A Prefeitura não se manifestou sobre a situação da comunidade, que abriga entre 1.500 e 2.000 pessoas.
Foto:Reprodução
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Moradores da favela do Areião, na zona oeste de São Paulo, realizaram uma manifestação na manhã de hoje, bloqueando parcialmente a marginal Pinheiros e afetando a circulação de trens. O protesto, que começou por volta das 5h30, foi motivado por ameaças de reintegração de posse que podem impactar entre 1.500 e 2.000 residentes da comunidade.
Os manifestantes formaram barricadas na pista expressa e atearam fogo em objetos, causando congestionamentos que se estenderam até a marginal Tietê. A Polícia Militar (PM) foi acionada e, após negociações, a via foi liberada por volta das 7h. Durante o protesto, o rodízio de veículos foi suspenso nas marginais Pinheiros e Tietê.
Impacto no Transporte
A manifestação também comprometeu a circulação nas linhas 9-Esmeralda e 8-Diamante da ViaMobilidade. Os trens pararam de circular na estação Presidente Altino por cerca de uma hora, mas a situação foi normalizada às 7h30. A concessionária informou que o fluxo de passageiros nas plataformas foi elevado, mas estava em processo de normalização.
Os moradores seguravam faixas com mensagens de "luta contra os despejos", exigindo condições dignas de moradia e informações sobre a reintegração. A Prefeitura de São Paulo não se manifestou até o fechamento desta matéria sobre a situação da comunidade, que ocupa uma área de aproximadamente 1.800 metros quadrados.
Reação da Polícia
Imagens divulgadas mostram a PM utilizando bombas contra os manifestantes na entrada da favela. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que cerca de 100 moradores participaram do protesto e que a presença da PM foi para garantir a segurança do Corpo de Bombeiros. A situação na região continua tensa, com moradores preocupados com os possíveis despejos.
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