06 de jun 2025
Feminicídio de Lorena Jaqueline em Guanajuato gera indignação e clamor por justiça
Feminicídio de Lorena Morales em Guanajuato gera revolta após vídeos revelarem suposto agressor carregando corpo. Justiça sob pressão.
Foto: Reprodução
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A violência feminicida voltou a chocar o estado de Guanajuato com a confirmação do encontro do corpo de Lorena Jaqueline Morales Valencia, de 28 anos. Ela foi reportada como desaparecida em 22 de maio após sair em busca de trabalho em León, a cerca de 70 quilômetros da capital do estado.
Recentemente, vídeos surgiram mostrando Juan Antonio N, o suposto agressor e chefe de Lorena, carregando o que parece ser um corpo envolto em plástico. A família de Lorena, que a procurava desde seu desaparecimento, denunciou o caso à polícia, mas as autoridades inicialmente desconsideraram as evidências apresentadas.
Lorena não retornou para casa após sair para procurar emprego. Sua mãe e tia foram à Fiscalia no dia seguinte para reportar seu desaparecimento. A localização do celular de Lorena indicou que ela estava na casa de Juan Antonio N, que negou qualquer envolvimento. Em gravações, ele afirma que "a queria muito", mas a família suspeita que ele a estava seguindo.
Após a divulgação dos vídeos, a Fiscalia começou a investigar o caso, que já havia sido ignorado. A família de Lorena distribuiu cartazes de desaparecimento na área e questionou vizinhos em busca de informações. A inação das autoridades gerou desespero entre os familiares.
A Fiscalia ainda não se pronunciou oficialmente sobre as circunstâncias da morte de Lorena. Um comunicado do Instituto para as Mulheres Guanajuatenses (IMUG) expressou lamento pelo feminicídio e reafirmou a "zero tolerância" à violência contra mulheres no estado. Juan Antonio N está sob custódia da Fiscalia estadual, que registrou sete feminicídios em 2025, com León sendo um dos municípios mais afetados.
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